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Solidariedade

Rifa busca custear cirurgia de pedritense atropelada em excursão

Arquivo pessoal - Elis aguarda pela cirurgia em Dom Pedrito

A pedritense Elis Janete Garcez da Cunha sofreu um grave atropelamento em Lajeado no dia 19 de julho. Elis estava fazendo uma excursão de três dias na cidade e, na noite do segundo dia, após ir ao shopping, sofreu o acidente enquanto atravessava a rua. Um homem, o bageense José Adilson Dutra, de 62 anos, que estava junto ao grupo de 10 pessoas, morreu na hora.  

Elis foi arremessada para o acostamento, sofrendo com ferimentos na testa, afundamento do crânio e múltiplas fraturas. Ela está internada em Dom Pedrito e também inscrita para fazer a cirurgia pelo SUS, porém não há previsão de quando será chamada.  

Ao Folha do Sul, sua nora, Brunna Rocha Mór, explicou que Elis teve também fraturas na pelve, púbis, região da bacia, punho esquerdo, luxação do dedo polegar e o ferimento mais grave: Elis quebrou a tíbia e um pedaço da fíbula, que, segundo Brunna, por pouco não foi uma fratura exposta. 

“Quando levaram ela para a sala vermelha da emergência de Lajeado, fizeram a primeira estabilização. Então ela fez uma cirurgia, passou por anestesia geral. Ela não estava em jejum, ela tinha acabado de jantar, então ela precisou ficar entubada seis horas pós-cirurgia para evitar uma complicação”, explica Brunna. 

Foi colocado a gaiola, que é um fixador externo de metal, na sua perna para estabilizar o osso e desinchar o local. Por causa da perda de sangue, ela precisou passar por duas transfusões e agora precisará passar por uma nova cirurgia para colocar um fixador interno, com placas e parafusos. 

“Pelo SUS não tem previsão. A gente ficou sabendo de pessoas que deram alta do hospital e estão há seis meses em casa esperando uma cirurgia e o caso dela é um caso crítico, tanto que Bagé não aceitou o caso dela por se tratar de um caso de alta complexidade. Porque ela perdeu muito sangue, porque ela tá com múltiplas fraturas. Então ela é considerada uma paciente politrauma”, relata Brunna. 

Nessa segunda-feira, dia 28, completou nove dias que Elis está deitada, sem poder trocar de posição, além de estar com sonda. Brunna relata que Elis está reagindo, e foi conseguido um médico em Marau, que vai operar por um valor entre R$ 15 e 20 mil. 

Brunna explica que R$ 15 mil seria apenas a cirurgia da perna e que o médico irá avaliar o punho, que está com um grampo e deverá ser retirado após uma tomografia que confirme que há consolidação óssea.   

Para arrecadar o dinheiro, a família está realizando uma rifa com mais de 30 prêmios. Brunna mencionou que diversos empreendedores de Bagé e Dom Pedrito disponibilizaram produtos e serviços para o sorteio. Cada número é no valor de R$ 25. Brunna também diz que a família está aceitando doações.  

“A gente já chegou na metade do valor e essa semana ainda a gente não vai conseguir fazer a cirurgia. Mas eu tenho fé que, na semana que vem, a gente já consiga mais ou menos estar com um valor inteiro para a gente conseguir dar jeito nisso”, diz. 

Após a operação, Elis precisará ficar um tempo em Bagé. Brunna explica que Elis contará com rede de apoio na cidade, mas precisarão gastar com insumos, como cadeira de rodas, cadeira de banho e enfermeira.  

A compra das rifas e doações podem ser feitas através do Pix 03708537092 no nome de Brunna Rocha Mór. Ela pede que, no caso da rifa, seja enviado o comprovante e comunicação da compra e da quantidade de números para o WhatsApp (53) 9 9902 9080. 

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