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Alerta

Bagé registrou um caso de coqueluche em 2025

Agência Estadual de Notícias imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Cobertura vacinal no município é de 90%

A coqueluche tem chamado atenção recentemente com o aumento dos casos no Rio Grande do Sul, tendo 75 pessoas confirmadas para a doença e, entre eles, um óbito. Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou 430 casos de coqueluche, o maior número desde 2013, quando foram confirmados 517 casos. Em Bagé, apenas um caso foi confirmado em janeiro, com internação e cura.   

Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, a coqueluche é uma doença infecciosa transmissível aguda que compromete principalmente o aparelho respiratório. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato com a pessoa doente por meio de gotículas de secreção eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro. O tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, cinco a 10 dias, podendo variar de quatro a 21 dias e, raramente, até 42 dias.  

O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem ser confundidos como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um indicativo, mas para a sua confirmação são necessários exames, como a coleta da secreção da nasofaringe para técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) ou cultura da bactéria, hemograma e raio-x de tórax.  

As crianças menores de seis meses são as mais propensas a formas graves da doença, podendo evoluir para pneumonia, parada respiratória, convulsões e desidratação.   

PREVENÇÃO   

A vacinação é a principal forma de prevenção contra coqueluche. Segundo a Secretaria de Saúde de Bagé, a vacina da coqueluche é disponibilizada como pentavalente no primeiro ano de vida, com reforço aos 15 meses e aos 4 anos.    

Para adultos, só é previsto para gestante na dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto), que também previne contra a difteria e tétano. A partir da vigésima semana gestacional, a vacinação tem o objetivo de promover a imunização passiva – ou seja, a passagem de anticorpos por via transplacentária da mãe para o feto - do recém-nascido até que o bebê possa iniciar a vacinação.  

A vacinação também é indicada para profissionais e estagiários da área da saúde que atuam em serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, nas áreas de ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto, berçários e pediatria. A imunização é indicada ainda para parteiras tradicionais, doulas e trabalhadores de creches e berçários que atendem a crianças de até 4 anos.    

De acordo com a Secretaria de Saúde, não houve aumento na procura por vacinas mesmo diante do aumento de casos da doença no Estado, e, mais recentemente, do óbito. Apesar disso, índices de vacinação no município estão se mantendo em 90% de cobertura.  

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