Maria e João lideram ranking de nomes mais populares em Bagé
IBGE
Maria e João lideram ranking de nomes mais populares em Bagé
Niela Bittencourt - Menos de 10 registros não figuram na lista do IBGE
Os nomes Maria e João seguem soberanos entre os mais comuns na população bageense, conforme dados apresentados pelo Nomes no Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. A lista revela as preferências tradicionais da cidade tanto para nomes femininos quanto masculinos, além de destacar os sobrenomes mais encontrados na região.
Entre as mulheres, Maria ocupa o primeiro lugar, com 4.196 registros, mantendo sua posição histórica de liderança em todo o país e também na Rainha da Fronteira. Em seguida, aparecem Ana — são 2.124 pessoas; Vera (610), Marcia (404), Julia (398), Helena (379), Mara (372), Fernanda (363), Laura (360) e Aline (353).
Os dados, destaca a pesquisa, revelam a prevalência de nomes tradicionais, com destaque para combinações clássicas e nomes bíblicos, além de um equilíbrio entre nomes mais antigos e alguns que ganharam força nas últimas décadas, como Julia e Helena.
No ranking masculino, o nome mais frequente é João, com 1.963 pessoas, mantendo a tradição nacional ao lado de Maria. Na sequência, figuram Jose - são 1.456 -; Luis (1.443), Paulo (1.118), Carlos (1.078), Pedro (853), Lucas (755), Gabriel (749), Luiz (696) e Antonio (683).
Assim como entre as mulheres, predominam nomes clássicos e de forte influência religiosa, seguidos por opções modernas que ganharam popularidade entre a década de 90 e os anos 2000, como Lucas e Gabriel.
Sobrenomes mais frequentes
No levantamento de sobrenomes, Silva aparece no topo com expressiva vantagem, somando 10.604 pessoas. A lista segue com Rodrigues - são 7.390; Oliveira (5.772); Santos (5.018); Pereira (4.045), Machado (3.807), Ferreira (3.589), Alves (3.531), Gonçalves (3.469) e Silveira (3.333).
Os mais comuns no Brasil
Os dados mais recentes do IBGE revelam quais são os nomes próprios e sobrenomes mais populares entre os brasileiros. A plataforma mostra que, apesar das mudanças culturais e de comportamento nas últimas décadas, a tradição ainda prevalece quando o assunto é escolha de nomes.
Entre as mulheres, Maria segue absoluta na liderança, com 12.224.470 pessoas registradas com o nome no país — número três vezes maior que o segundo colocado, Ana - são 3.929.951. No ranking masculino, o líder é José, com 5.141.822 registros, seguido de perto por outro nome clássico, João.
Diferentemente das mulheres, o ranking masculino apresenta maior variação entre nomes bíblicos, históricos e contemporâneos, como Lucas e Gabriel.
O levantamento também revela os sobrenomes mais comuns no país. O líder isolado é Silva, presente em 34.030.104 brasileiros, confirmando sua posição histórica como o sobrenome mais difundido no país. Completam a lista Santos – 21.367.475; Oliveira – 11.708.947; Souza – 9.197.158; Pereira – 6.888.212; Ferreira – 6.226.228; Lima – 6.094.630; Alves – 5.756.825; Rodrigues – 5.428.540; e Costa – 4.861.083
Como consultar
A ferramenta digital do IBGE permite consultar rankings por Estado ou município, além de comparar décadas, mostrando como as tendências evoluem ao longo do tempo. Também é possível pesquisar um nome específico, e verificar a incidência no município, Estado ou país e ainda verificar a média de idade daqueles que "possuem" tal nome.
Nomes masculinos mais comuns no Brasil
1º Jose – 5.141.822
2º Joao – 3.410.873
3º Antonio – 2.231.019
4º Francisco – 1.659.196
5º Pedro – 1.613.671
6º Carlos – 1.468.116
7º Lucas – 1.332.182
8º Luiz – 1.328.252
9º Paulo – 1.326.222
10º Gabriel – 1.201.030
Nomes femininos mais comuns no Brasil
1º Maria — 12.224.470 pessoas
2º Ana — 3.929.951
3º Francisca — 661.582
4º Julia — 646.239
5º Antonia — 552.951
6º Juliana — 536.687
7º Adriana — 533.801
8º Fernanda — 520.705
9º Marcia — 520.013
10º Patricia — 499.140
Nomes mais populares em Bagé
Homens:
1º João — 1.963 pessoas
2º Jose — 1.456
3º Luis — 1.443
4º Paulo — 1.118
5º Carlos — 1.078
6º Pedro — 853
7º Lucas — 755
8º Gabriel — 749
9º Luiz — 696
10º Antonio — 683
Mulheres:
1º Maria — 4.196 pessoas
2º Ana — 2.124
3º Vera — 610
4º Marcia — 404
5º Julia — 398
6º Helena — 379
7º Mara — 372
8º Fernanda — 363
9º Laura — 360
10º Aline — 353
Outros dados divulgados
O IBGE revelou que, em 22 anos, quase dobrou o número de famílias formadas por casais sem filhos no Brasil, passando de 14,9% em 2000 para 26,9% em 2022.
O aumento é atribuído à maior participação feminina no mercado de trabalho, à queda da fecundidade e ao envelhecimento da população. Já os lares com casais e filhos caíram para 45,4%, ficando abaixo da metade das famílias brasileiras pela primeira vez.
O levantamento também mostrou crescimento das moradias unipessoais, que passaram de 12,2% em 2010 para 19,1% em 2022, totalizando 13,6 milhões de pessoas que vivem sozinhas.
Pela primeira vez
As uniões consensuais superaram os casamentos civis e religiosos no Brasil. Segundo o Censo 2022 do IBGE, 38,9% das relações conjugais são consensuais, enquanto 37,9% são formalizadas.
O aumento é mais expressivo entre jovens de até 39 anos e pessoas de menor renda. As uniões consensuais também predominam entre casais sem religião (62,5%). O levantamento aponta ainda que 51,3% da população com 10 anos ou mais vive em relação conjugal, com idade média da primeira união em 25 anos.
Oito vezes mais
O número de uniões entre pessoas do mesmo sexo cresceu mais de oito vezes em 12 anos, passando de 58 mil em 2010 para 480 mil em 2022, segundo o Censo do IBGE. As relações homoafetivas agora representam 0,7% das famílias brasileiras.
A maioria dos casais é formada por mulheres (58%) e o tipo de união mais comum é a consensual (77,6%). A formalização dessas relações aumentou após a decisão do STF, em 2011, que reconheceu os mesmos direitos das uniões heterossexuais. Entre os cônjuges, 47,3% são brancos e 45% se declaram católicos. A maior parte possui ensino médio completo ou superior.
Deixe seu comentário