Cultura
Galponeira de Bagé comemora recorde de público
                                Gabriel Marques - "Velha Porteira” foi a grande campeã do festival
A 13ª Galponeira de Bagé transformou o Largo do Centro Administrativo em um grande palco da cultura gaúcha. Durante três dias, cerca de 15 mil pessoas acompanharam apresentações marcantes e a disputa entre 14 composições inéditas, que consagraram “Velha Porteira” como a grande campeã. Antes das premiações, o público vibrou com o show de Joca Martins.
Para o prefeito Luiz Fernando Mainardi, o festival representa um reencontro de Bagé com sua vocação histórica. Segundo ele, a Galponeira simboliza a retomada das políticas culturais no município e mostra que a população valoriza a arte, que deve ser garantida pelo poder público de forma acessível e transformadora.
O secretário de Cultura, Zeca Brito, ressaltou que o evento destacou a riqueza da produção poética do bioma Pampa e reafirmou Bagé como capital da cultura gaúcha. Ele classificou a festa como grandiosa, com público expressivo e atrações artísticas de destaque.
A programação contou com grandes nomes da música tradicionalista. Maria Luiza Benitez abriu a primeira noite, encerrada por Luiz Marenco. Na sexta, o público participou da Oficina de Violão Gaúcho com Marcello Caminha e assistiu aos shows dele e do Quarteto Coração de Potro. No sábado, a apresentação da Fábrica de Gaiteiros antecedeu a final com 10 músicas classificadas e o encerramento com Joca Martins.
Organizada pela Prefeitura de Bagé, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, a 13ª Galponeira contou com apoio da Associação dos Amigos do Imba (Amimba), Urcamp e Unipampa, e foi viabilizada com recursos de uma emenda parlamentar de R$ 300 mil da deputada federal Denise Pessôa, presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.
Vencedores da edição
A grande campeã desta edição foi “Velha Porteira, de Igor Mastroiano e Chico Teixeir, que levou o prêmio de 1º lugar e R$ 8 mil. O 2º lugar ficou com “Mascate”, Alex Massagão e Felipe Corrêa, interpretada por Matheus Leal; e o 3º lugar com “Só Forasteiros”, letra de Lisandro Amaral e música de Odair Teixeira e Márcio Costa. O público elegeu como Música Mais Popular a canção “De má bebida”, de Bruno Teixeira, Jorge Dias, Zé Renato Daudt, Fábio Maciel, Rafael Ferreira e Leandro Godinho.
Também foram premiadas as categorias individuais de Melhor Letra, com “Só Forasteiros”; Melhor Melodia, com “Velha Porteira”; Melhor Arranjo, com “Mascate”; Melhor Instrumentista, com Luciano Fagundes - violão, e Yuri Menezes - violão; e Melhor Intérprete, com Matheus Leal (Mascate). Cada vencedor recebeu R$ 1 mil. Ao todo, o festival distribuiu mais de R$ 20 mil em premiações, reforçando o incentivo à produção artística regional.
                    
                                        
                                                
                                                
                                                
                                                
                                                
                                                
                                                                          
                                                                          
                                                                          
                                                                          
                                                                          
                                                                          
                                                                          
                                                                          
                                 
Deixe seu comentário