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Documentário
Após repercussão política, Secom defende produção sobre enchentes

Reprodução -
A Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) remeteu ao Folha do Sul nota oficial acerca da repercussão do documentário sobre as enchentes de 2024 - o material tem sido criticado por algumas lideranças políticas, que alegam que o governador Eduardo Leite utiliza tal produção para alavancar sua popularidade na iminência de uma nova eleição. O texto afirma que o documentário é, na verdade, uma homenagem a todos os gaúchos que atuaram durante as enchentes e no processo de reconstrução do Rio Grande do Sul.
A produção, pontuou o Piratini, realizada internamente pela equipe da secretaria, reúne imagens do Departamento de Jornalismo e registra as ações do governo estadual nos 12 meses seguintes à maior tragédia climática já vivida pelo Estado. Sobre o título da obra, a Secom esclarece que a expressão “Todos nós por todos nós” já vinha sendo usada em diferentes contextos desde 2024, como parte do conceito do Plano Rio Grande, que simboliza o esforço coletivo da população e do governo.
E sustentou que a frase “Agora somos todos nós por todos nós”, utilizada em uma camiseta comemorativa, é diferente do slogan da campanha eleitoral de 2022, que foi “O Rio Grande fala mais alto”. A secretaria também nega que recursos da reconstrução tenham sido utilizados na produção do documentário. Os R$ 28 milhões citados em demonstrativo oficial referem-se, segundo o texto, à campanha publicitária de retomada do turismo, setor severamente impactado pelas enchentes, especialmente após a reativação do Aeroporto Salgado Filho.
Por fim, a nota aponta que os questionamentos sobre a peça audiovisual têm “intenção clara de ofuscar a liderança do Estado no processo da reconstrução” e reforça o compromisso da Secom com a clareza, responsabilidade e transparência na comunicação com a população gaúcha.
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