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Bagé se aproxima de 80% da área semeada com trigo

Vanessa Almeida de Moraes - Plantio avança no RS e alcança 92% da área prevista

O plantio do trigo no Rio Grande do Sul alcançou 92% da área projetada para esta safra de inverno, que totaliza 1.198.276 hectares. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (17), o avanço foi favorecido pelo tempo seco predominante desde o início de julho. A expectativa é de que a semeadura seja concluída dentro do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). As áreas implantadas neste mês estão nos estágios iniciais, de germinação e emergência, e dependem de chuvas regulares para o bom desenvolvimento das plântulas.  

As lavouras semeadas em maio e junho se encontram em fase de desenvolvimento vegetativo e apresentam sinais positivos, como crescimento uniforme, boa densidade e coloração verde intensa — indicadores de nutrição adequada. No entanto, os efeitos do excesso de chuvas no fim de junho ainda impactam parte das áreas. Na região Sul, a umidade elevada e a nebulosidade têm limitado o avanço das plantas. Já no Noroeste, o calor atípico favoreceu sintomas de amarelecimento foliar e a presença inicial de doenças fúngicas.  

Na região administrativa de Bagé, cerca de 80% da área projetada foi semeada, mas o índice está abaixo do registrado em safras anteriores em municípios como São Borja, Itaqui e Maçambará. As chuvas intensas desde a abertura da janela de plantio dificultaram o avanço das atividades no campo, exigindo replantios e ações corretivas em áreas afetadas por erosões.  

Em Santa Rosa, o plantio se aproxima da conclusão e atinge 96% da área prevista. Agricultores têm adotado redução no uso de insumos como estratégia para conter custos. As lavouras plantadas mais tardiamente apresentaram melhor emergência do que as semeadas no início da temporada, que foram mais impactadas pelas chuvas. Pequenas áreas com dificuldades de drenagem e acesso ainda estão sendo implantadas.  

Com o aumento das temperaturas, cresce o risco de ocorrência de pragas como pulgões e lagartas, que estão sendo monitoradas nas lavouras. Apesar dos desafios climáticos, as lavouras gaúchas seguem em recuperação e com boas perspectivas para a safra de trigo. 


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