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Covid-19

Saúde do Estado alerta para avanço da variante XFG

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A Secretaria Estadual de Saúde emitiu um alerta aos municípios sobre o aumento esperado de casos de covid-19 nas próximas semanas. O comunicado destaca a importância de reforçar medidas de prevenção, considerando os atendimentos ambulatoriais recentes, padrões de hospitalizações dos últimos anos e a detecção de uma nova variante do coronavírus no Estado.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde reforça a necessidade de vacinação para todos os grupos elegíveis, seguindo o Calendário Nacional de Vacinação. As vacinas disponíveis permanecem eficazes contra as variantes em circulação e são fundamentais para prevenir casos graves, hospitalizações e óbitos, segundo destacou o Piratini. 

Além disso, a pasta orienta a testagem de pessoas com sintomas respiratórios, principalmente aquelas que podem se beneficiar do antiviral fornecido pelo SUS.

O monitoramento da circulação do vírus no Estado é realizado por unidades sentinelas em várias cidades. Em 2025, dessas unidades, mais de 2,8 mil casos de síndrome gripal foram analisados, com 103 positivos para covid-19. 

Nos últimos meses, o percentual de casos de covid-19 entre os vírus detectados aumentou, com índices passando de até 2,2% entre abril e julho para até 9,9% em agosto. Os maiores picos ocorreram no início do ano, entre janeiro e março.

O Lacen identificou em agosto a variante XFG da covid-19, pertencente à família Ômicron, pela primeira vez no RS. Embora ainda não esteja associada a quadros clínicos mais graves nem à redução da eficácia das vacinas, sua circulação pode contribuir para o aumento de casos. 

O sequenciamento genético apontou uma prevalência de 76% da variante XFG em amostras analisadas, distribuídas por diversas regiões do Estado, sugerindo dispersão pelo território.

A Saúde reforça que a vacinação continua sendo a principal medida de proteção. O calendário inclui doses de rotina para crianças, gestantes e idosos, e vacinação especial para grupos como pessoas imunocomprometidas, trabalhadores da saúde, população em situação de rua, indígenas, quilombolas e outros. Esquemas primários envolvem até três doses, e doses periódicas são recomendadas a cada seis meses, dependendo do grupo.

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