BAGÉ WEATHER

Orientações

Aumento de casos de Mpox no Estado acende alerta na região

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Médica da 7ª CRS lembrou que nova variante ainda não foi identificada no RS

A Secretaria Estadual da Saúde publicou um alerta epidemiológico sobre a Mpox. Isso diante da confirmação de cinco casos confirmados da doença no Rio Grande do Sul, com notificações em janeiro, fevereiro e, agora, neste mês de agosto. Vale mencionar, contudo, que nenhum caso é da nova variante que levou a OMS a declarar Emergência de Saúde Pública.

 
O alerta, conforme a pasta, visa identificar possíveis novos casos e analisar o perfil genotípico das amostras para detectar a nova variante. A Mpox, causada pelo vírus mpox (MPXV), é transmitida por contato com pessoas infectadas, materiais contaminados ou animais silvestres. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre e dores no corpo, e a transmissão ocorre até que as lesões cicatrizem completamente.

 
A reportagem do Folha do Sul conversou com a médica Flávia Marzola, da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde, que destacou que os casos no RS são importados e reiterou que a nova variante ainda não foi identificada no Estado. "Os cinco casos do RS são todos importados, de pacientes que tiveram contato com pessoas de fora do Estado. E não é a variante que fez a OMS declarar emergência de saúde pública, que seria mais agressiva", sustentou.

 
Contudo, ela admitiu que a atenção deve ser redobrada devido ao aumento dos casos. A médica pontuou que as orientações incluem cuidado com suspeitos da doença: é preciso evitar contato com lesões e secreções, e realizar isolamento.

 
Além disso, enfatizou, é importante comunicar imediatamente a vigilância epidemiológica em casos suspeitos e buscar a vacinação se pertencente aos grupos contemplados. "Quem estiver com suspeita, deve fazer isolamento. Quando for atendido algum caso suspeito, esse deverá ser imediatamente comunicado à vigilância epidemiológico do município para investigação", explicou. "E aqueles poucos grupos que estão comtemplados com a vacina, que procurem fazer", mencionou.

 
O aumento dos casos exige, segundo ela, atenção redobrada e vigilância rigorosa. "O fato é que aumentaram os números de casos. Então, é necessária uma maior atenção; e pensar no diagnóstico. É lógico que é mais fácil pensar e notar, porque as lesões são bastante exuberantes", disse.

 
Sinais e sintomas
Os sintomas gerais da Mpox incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) é tipicamente de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre.

 
Transmissão
A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.

 
A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

Já a transmissão por meio de gotículas, normalmente, requer contato próximo prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos, pessoas com maior risco de infecção. Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.


Bagé tem 500 pacientes ativos em tratamento para o HIV Anterior

Bagé tem 500 pacientes ativos em tratamento para o HIV

Bagé confirma primeiro caso de dengue do ano Próximo

Bagé confirma primeiro caso de dengue do ano

Deixe seu comentário