Brasil
Lula vai ao Canadá para o G7

Fabio Rodrigues-Pozzebom - Embaixador brasileiro ressaltou que tema proposto tem relação direta com os assuntos a serem tratados na COP-30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na manhã dessa segunda-feira, dia 16, para o Canadá. O presidente participa, nesta terça-feira, dia 17, da 51ª Cúpula do G7, grupo das sete nações mais industrializadas do mundo. O encontro acontece na cidade de Kananaskis, província de Alberta.
Lula foi convidado pelo Primeiro-Ministro canadense, Mark Carney, e irá representar o Brasil na sessão ampliada da Cúpula do G7.
Tema
A segurança energética deve ser um dos assuntos debatidos entre os países membros com as nações convidadas, segundo o Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com o embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, a ênfase será em tecnologia e inovação, diversificação e viabilização de cadeias produtivas de minerais críticos, e infraestrutura e investimento.
O diplomata também avalia que a reunião será a chance para adiantar temas que farão parte da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, no Pará, em novembro.
Lula e Zelensky
Também nesta terça, o presidente Lula deve se encontrar com presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A reunião, entretanto, ainda não foi confirmada oficialmente pelo governo brasileiro.
O Brasil e a Ucrânia não integram o G7, porém a cúpula costuma convidar outros países para uma "sessão ampliada" da sua reunião de líderes.
Os presidentes têm uma relação “conturbada”, com troca de críticas em razão da Guerra na Ucrânia. Eles já se encontraram pessoalmente em Nova York, nos Estados Unidos, e falaram por telefone, porém Lula ainda não aceitou um convite para visitar a Ucrânia - apesar de ter estado ao lado do presidente Vladimir Putin em viagem recente a Rússia.
Lula afirmou que, caso Zelensky fosse "esperto", diria que a saída para a guerra é diplomática ao invés de militar. Já Zelensky, já disse que o presidente brasileiro não é mais um "player" nas negociações, além de ter o criticado por considerar sua posição pró-Rússia.
Lula defende que haja diálogo entre russos e ucranianos para encerrar a guerra. Tanto o Brasil quanto a China já se dispuseram a mediar o diálogo - que até o momento não ocorreu.
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