A Brigada Militar promoveu, nesta quarta-feira, no auditório da UniRitter, em Porto Alegre, o VI Seminário e Encontro Técnico das Patrulhas Maria da Penha. Com o tema "Ações que Salvam Vidas", o evento reuniu 14 painelistas que abordaram assuntos estratégicos, como a cooperação entre instituições, o cuidado com os policiais militares que atuam nas patrulhas e o impacto das palavras e atitudes no atendimento às vítimas. O encontro também contou com depoimentos de mulheres atendidas pelo Programa.

Segundo o tenente-coronel PM Márcio Luiz da Costa Limeira, coordenador estadual das Patrulhas Maria da Penha, a iniciativa foi mais do que uma atividade institucional. “Esse seminário representa um marco de valorização, de fortalecimento e de inspiração. Hoje, mais de 12 mil mulheres no Rio Grande do Sul são acompanhadas pelo Programa, o que reafirma o compromisso inabalável da Brigada Militar com a proteção da vida e a promoção da justiça”, destacou.

Em 2025, a Patrulha Maria da Penha implementou diversas inovações, entre elas um novo sistema de controle e acompanhamento de vítimas e visitas, a integração com o sistema eletrônico do Judiciário (Eproc), um projeto piloto em parceria com o programa RS Seguro — que utiliza algoritmo preditivo para identificar riscos já no registro da ocorrência — e a ampliação das ações para atender medidas protetivas previstas na Lei Henry Borel, voltada à proteção de crianças e adolescentes.

Para o tenente-coronel Costa Limeira, esses avanços reforçam o papel da Brigada Militar no cuidado diário. “Mais do que relatórios ou certidões, a atuação da Patrulha Maria da Penha é percebida na vida das vítimas, na diminuição do medo e na garantia de segurança. É um Programa que salva vidas”, concluiu.