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Solidariedade

Família de Rhavi busca ajuda para arcar com custos de tratamento

Divulgação - Até o momento, foi arrecadado R$ 17.788,46, e faltam ainda R$ 27.211,54

Por Priscila Petrecheli

A família do pequeno Rhavi Dias Pinto, de 2 anos de idade, está em busca de um tratamento intensivo, no estado de Santa Catarina, que custa, por mês, cerca de R$ 30 mil mais as despesas e custos de equipamentos que ele precisa. Rhavi tem mielomeningocele, uma malformação na coluna que ocorre ainda na gestação, nas primeiras semanas, quando a coluna está se formando. 

Segundo a mãe, Gabriela Alves Dias, de 24 anos, Rhavi foi operado intrautero para a correção da mielo, e fechamento da coluna.  

“Essa primeira cirurgia conseguimos fazer gratuita, no hospital HCOR em São Paulo, com o doutor Fábio Peralta, que opera por filantropia. Ele nasceu de 36 semanas, e logo já precisou colocar gesso nas pernas, pois, por decorrência da malformação, tem pé torto congênito, luxação bilateral de joelhos e de quadril, além de bexiga neurogênica”, explica Gabriela. 

Por conta da bexiga neurogênica, Rhavi também precisa fazer o uso de fraldas de forma contínua, sem perspectiva de desfralde. 

A segunda cirurgia ocorreu quando Rhavi tinha 1 ano e seis meses, para a correção do pé e da teunotomia, que é o secionamento de tendão. A cirurgia foi feita com dinheiro arrecadado através de vaquinha, rifas, bingo e eventos beneficentes. 

Gabriela explica também que, no momento, não está trabalhando, porque fica inviável com toda a rotina de terapias e consultas do filho. “A maioria dos médicos é em Porto Alegre, e vamos várias vezes ao ano, além das terapias que ele necessita fazer todo dia. Então não consigo trabalhar, pois não conseguiria dispensa para acompanhar ele”, conta. 

Hoje, com 2 anos e oito meses, Rhavi ainda não anda, pois o tratamento que precisa ser feito pós-cirúrgico não foi eficaz. Atualmente, a família tem a meta de arrecadar R$ 45 mil.  

“Esse tratamento tem duração de 20 dias úteis, e é um protocolo de duas horas diárias de fisioterapia intensiva, onde tivemos a certeza de que se ele fizer sairá andando no andador. Hoje em dia, nem no andador consegue ter marcha ativa”, explica Gabriela. 

Busca pela independência 

Gabriela elucida que busca que Rhavi tenha mais independência, conseguindo se desenvolver como uma criança qualquer da idade dele. “O fato de não conseguir deambular atrapalha muito no seu desenvolvimento. E ele tem prognóstico positivo de marcha, mas ainda não anda por não ter tido o tratamento adequado”, relata. 

A clínica onde fará o tratamento é a NeuroReab. Segundo Gabriela, na clínica em questão, estão tendo muitos resultados positivos com crianças com a mesma deficiência que a de Rhavi. “Resultados esses que não vemos em nenhuma outra clínica”, diz.  

Ações 

Ocorrerá um bingo beneficente no dia 6 de julho em prol de Rhavi. Será na Igreja do Crucificado, na rua Marechal Floriano, 1065. Gabriela ainda está arrecadando prêmios. Também haverá um bazar beneficente, nos dias 11, 12 e 13 de julho em local que ainda será confirmado.  A família está arrecadando doações para o bazar, de roupas, calçados, acessórios, livros, entre outros - tudo em bom estado.  

As doações podem ser feitas através do WhatsApp de Gabriela (53) 9 9961 6063 ou pelo Instagram @amaedorhavi. 

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