A Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra) está engajada na obra de drenagem nas ruas João Teles e Flores da Cunha. Nessa segunda-feira (20), chegaram os primeiros 76 dos 150 bueiros que serão instalados no novo sistema, parte de uma intervenção que já está em execução há quase um mês.

De acordo com o secretário Edegar Franco, os bueiros de concreto, com 1,20 metro de diâmetro, começarão a ser instalados nos próximos dias. “Faremos uma reunião com a Secretaria de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos (Geplan) e a equipe de engenharia para que seja definida a estratégia de colocação dos bueiros. A partir dessa definição, a Seinfra intensificará o trabalho nesta semana para a instalação das estruturas. Então, a comunidade vai identificar que os caminhões retirando terra após o processo de escavação vai ser mais tranquilo, pois agora vamos trabalhar diretamente na construção da nova galeria”, explicou Franco.

O coordenador de engenharia da rede pluvial da Seinfra, Rafael Alves, detalhou que, nesses primeiros 20 dias, a obra consistiu na retirada do calçamento e escavação com maquinário pesado para alcançar a galeria antiga. Ele mencionou que o sistema já apresentava uma série de problemas, provocando danos em estruturas às duas vias, bem como ao próprio galpão da Receita Federal, entre outros prejuízos. “É um sistema muito antigo. Encontramos tijolos com datação do final do século 19 e dos anos 20 do século passado. Com a escavação foi possível identificar a galeria na Flores da Cunha e na João Teles, para que agora possamos fazer todo o trabalho de construção da nova rede”, disse Alves.

Segundo Franco, a obra deve se estender por aproximadamente dois meses, mantendo a interdição das ruas devido à complexidade do serviço. O secretário reforça que a população deve compreender os transtornos temporários. “Pedimos a compreensão da comunidade. É uma grande obra de infraestrutura e sabemos que ela apresenta inconvenientes para as pessoas, mas ela é necessária e tem como foco principal resolver um problema histórico daquela região”, afirmou.