por Niela Bittencourt

Recente estreia da Netflix, Rainha Charlotte é arrebatadora. Não há definição melhor. A história de amor é arrebatadora, os personagens principais e secundários também, o figurino, os cabelos. Tudo em Rainha Charlotte é grandioso e merece o sucesso.

Há espectadores que até arriscam dizer que a minissérie é a melhor "temporada" de Bridgerton. Muito bem, é hora de contextualizar: Rainha Charlotte conta a história de amor da monarca e do rei George. Os dois são apresentados na série Bridgerton, que já tem duas temporadas lançadas. A minissérie se passa antes de tudo e é considerada "uma história Bridgerton".

Acontece que é mais do que isso. Muito do que é apresentado em Rainha Charlotte justifica as escolhas criativas feitas para as duas primeiras temporadas do sucesso mundial (antes mesmo da série, os livros eram um fenômeno). Tudo ficou mais "redondinho" com essa produção derivada.

E se a personagem Rainha Charlotte era amada por uns e odiada por outros, após a minissérie, ela se tornou praticamente uma unanimidade entre os fãs do universo de Julia Quinn. Vale mencionar, ainda que sem spoilers, a poética cena final da produção. Vista, revista e tão compartilhada pelo público nas redes sociais. É nela que fica evidente a escolha acertada do elenco - mais um ponto alto de uma produção impecável.

E vale dizer: quem gostou da série pode reencontrar os personagens e toda a intensidade de cada um deles nas páginas do também recém lançado livro Rainha Charlotte. O livro está com a "carinha" de Bridgerton: é escrito pela autora Julia Quinn em parceria com Shonda Rhimes, a showrunner da série (tudo que ela toca, é preciso enfatizar, vira ouro).