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Motta diz que retomada do plenário da Câmara não foi condicionada à anistia

Bruno Spada - Presidente negou que fim do motim foi associado à pauta da oposição

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), negou, nessa quinta-feira, dia 7, que a retomada dos trabalhos tenha sido negociada em troca do compromisso dele de pautar o projeto de lei que prevê anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. 

Motta também afirmou que o presidente da Câmara “não negocia suas prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo, nem com absolutamente ninguém”. 

Foi após quase 30 horas de ocupação que Motta conseguiu ocupar a cadeira da mesa diretora do plenário na quarta-feira, dia 6. A oposição paralisou os trabalhos após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares exigiam a anistia e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No Senado, a desocupação do plenário ocorreu nessa quinta, sem acordo para votação do impeachment do ministro.   

Reabertura 

Após às 22h da noite de quarta-feira, dia 6, que Motta conseguiu abrir a sessão da Câmara dos Deputados. Ele fez um discurso breve, pedindo diálogo e respeito e encerrou a sessão sem votação. 

A oposição comemorou o final da ocupação do plenário afirmando que teriam acertado um acordo entre líderes do Novo, PP, União Brasil e PSD para pautar a anistia na próxima semana. Somando ao PL, essas legendas representam 247 deputados, quase metade da Câmara, que é de 256 parlamentares do total de 513. 

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