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Operação combate crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes

Divulgação Ministério da Justiça - Ação policial ocorreu em 11 Estados

A Polícia Civil do Mato Grosso, em parceria com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), deflagrou a Operação Mão de Ferro II, que desarticulou uma rede criminosa atuante em plataformas digitais. O grupo praticava crimes cibernéticos de extrema gravidade, com foco em vítimas crianças e adolescentes.  

A ação foi realizada simultaneamente em 11 estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. O trabalho investigativo identificou uma organização articulada envolvida em práticas como indução à automutilação e ao suicídio, perseguição, ameaças, produção e compartilhamento de pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, incluindo bancos de dados públicos.  

As atividades criminosas ocorriam principalmente em aplicativos como WhatsApp, Telegram e Discord, onde os envolvidos disseminavam conteúdos violentos e estimulavam comportamentos autodestrutivos, provocando graves danos psicológicos às vítimas.  

“O MJSP promoveu uma integração operacional entre as Polícias Civis, permitindo uma ação nacional, coordenada e efetiva. A cooperação entre os estados foi essencial para proteger nossas crianças e adolescentes e responsabilizar os autores desses crimes”, destacou Rodney Silva, diretor da Diretoria de Operações e Inteligência (Diopi).  

O delegado Gustavo Godoy Alevado, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos de Mato Grosso, ressaltou que a operação é fruto de um trabalho investigativo rigoroso. “É uma resposta firme e articulada do Estado à violência digital contra o público infantojuvenil”, afirmou.  

Origem do nome 

O nome "Mão de Ferro" representa a rigidez da resposta estatal no enfrentamento de crimes digitais de alta gravidade, simbolizando o papel da lei na proteção de crianças e adolescentes contra a exploração virtual, violência psicológica e a disseminação de conteúdos de ódio e autolesão.

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