A Brigada Militar mantém, anualmente, um calendário de cursos voltados ao desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico-profissional de seus policiais. Somente neste mês de setembro, são 19 formações em andamento, totalizando 2.275 horas/aula.

As cargas horárias variam conforme a complexidade. O Curso de Instrutor de Tiro, por exemplo, soma 530 horas, enquanto o de Gerenciamento de Crises, destinado ao Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tem 155 horas. Já o de Contramedidas de Segurança do Sistema Correcional exige 60 horas. Os atendentes do 190 também passam por capacitação, com o curso de operador do Copom, de 120 horas. A atualização acompanha as novas tecnologias, como no Curso de Operações Policiais com Drone, de 90 horas.

Neste mês, o destaque é a segunda edição do Curso Técnico de Fiscalização de Atividades Potencialmente Poluidoras, de 80 horas, refletindo a crescente demanda social por questões ambientais. Outras formações em andamento incluem a 8ª edição do Curso de Estágio Básico em Força Tática (62 horas), a 10ª edição do Curso de Especialização em Cinotecnia (500 horas) e o Curso de Especialização em Policiamento Rodoviário (280 horas).

A Brigada Militar reforça a importância da qualificação permanente e já projeta o calendário de cursos para 2025, que deve contemplar todas as especialidades da corporação.

No início de setembro, o Bope celebrou a formatura de 25 agentes no Curso de Especialização em Conduta de Patrulha em Local de Alto Risco (Cecplar), com 155 horas-aula. Criada em 2017, a capacitação é uma das mais estratégicas da instituição e reúne policiais militares, civis e até integrantes das Forças Armadas do Brasil e do Uruguai. O programa incluiu disciplinas como gerenciamento de crise, técnicas e táticas policiais, tiro aplicado, patrulhamento, combate em ambientes confinados, planejamento operacional e treinamento físico.