O boletim epidemiológico mais recente, divulgado pela Saúde na segunda-feira (5), aponta que Bagé contabiliza 15 notificações para dengue. Desses, sete são casos confirmados, seis descartados, um segue em análise e outro teve resultado inconclusivo.  

O dado que mais chama a atenção é o registro de três casos autóctones — quando a infecção é contraída dentro do próprio município. Mas vale mencionar que esse número não aumentou em relação a semana passada, quando cinco casos haviam sido confirmados (três autoctones e dois importados de outras localidades).  

A Secretaria de Saúde reforça a importância da prevenção, com eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A orientação à população é para que mantenha caixas d’água fechadas, por exemplo, evite acúmulo de água em recipientes (como Bagé passa por um racionamento, a orientação é que a água fica tapada), e receba os agentes de endemias.   

A recomendação é que, em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele, a pessoa procure imediatamente uma unidade de saúde.  

Situação no Estado 

O Rio Grande do Sul registrou nessa terça-feira (6) a oitava morte por dengue em 2025. A vítima era uma idosa de 87 anos, com comorbidades, moradora de Cachoeira do Sul. Até o momento, o Estado soma 14.531 casos confirmados da doença, com os maiores números em Porto Alegre, Viamão, Novo Hamburgo e Alvorada. A capital já contabiliza mais de seis mil casos, com destaque para os bairros Jardim Itu e Jardim Sabará, na zona Norte.