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Instituto aponta predomínio de "La Nada" em maio

Niela Bittencourt - Padrões apontam para chuva abaixo da média no Sul

Sem a presença dos fenômenos El Niño e La Niña: o mês de maio será marcado por uma condição de neutralidade climática no Oceano Pacífico Equatorial, conhecida informalmente como “La Nada”. Isso significa a ausência dos conhecidos fenômenos que costumam impactar o clima global. Segundo o último boletim da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), a temperatura na região Niño 3.4 está exatamente dentro da média histórica, com anomalia de 0,00°C, confirmando a neutralidade absoluta.  

A região Niño 1+2, localizada perto das costas do Equador e do Peru, apresentou leve anomalia negativa de -0,3°C, marcando o fim do El Niño Costeiro que havia persistido até a segunda quinzena de abril. Dados de temperatura abaixo da superfície também indicam ausência de grandes massas de água anormalmente quentes ou frias, o que reforça a previsão de continuidade da neutralidade nos próximos meses, como apontou a MetSul Meteorologia. 

Na prática 

Apesar da ausência dos fenômenos El Niño e La Niña clássicos, a neutralidade não significa normalidade. Em anos neutros, ainda podem ocorrer extremos de chuva ou seca, semelhantes aos provocados por esses fenômenos. No Sul do Brasil, por exemplo, os padrões observados até agora apontam para chuva abaixo da média, típico de La Niña, enquanto as temperaturas seguem com eventos de frio frequente, mais associados ao El Niño.  

As projeções da NOAA para os próximos trimestres indicam uma alta probabilidade de manutenção da neutralidade até o fim do outono. A chance de ocorrência de La Niña começa a crescer apenas a partir do inverno, com possibilidade de 31% entre agosto e outubro, e 37% no último trimestre do ano. Já o El Niño segue com baixa probabilidade em todos os períodos analisados, variando entre 2% e 18%. 

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