Inédito
Estudo aponta Bagé como segunda cidade mais segura do Estado

Arquivo FS - Estudo considerou aqueles municípios com mais de 100 mil habitantes
Uma empresa especializada em serviços e tecnologia elaborou o anuário Cidades Mais Seguras do Brasil. Em síntese, esse estudo verificou dados do Ministério da Saúde, como o de atestados de óbitos de todas as mortes registradas em 2022. E o resultado é de que Bagé é a segunda cidade mais segura do Estado. No ranking, a empresa apresenta os Estados mais seguros do Brasil: em primeiro lugar aparece Santa Catarina, seguido por São Paulo e Minas Gerais. O Rio Grande do Sul está na quinta colocação. Bagé figura na segunda colocação ao considerar apenas o Estado na categoria que considera cidades com mais de 100 mil habitantes - em primeiro lugar está Pelotas.
A empresa - MySide - justificou, na divulgação do Estado, que considerou fontes robustas. "A empresa fez o cruzamento de várias bases de dados, tanto do IBGE quanto do Ministério da Saúde, com a aplicação de critérios estatísticos rigorosos. Foi possível construir um relatório que se destaca pela precisão e confiabilidade", justificou. Sobre as regiões mais seguras do país, a Sudeste aparece em primeiro lugar seguido pela Sul. Se considerar apenas as capitais, Florianópolis é campeã.
A reportagem conversou com o delegado regional Luís Eduardo Benites. Ele argumentou que isso é algo muito significativo, "porque Bagé já vem, há alguns anos, figurando entre as cidades de menor violência no Estado e no país". E completou: "Isso denota que há um trabalho muito responsável e comprometido por parte da Polícia Civil, Brigada Militar, Ministério Público e até mesmo do judiciário". Ao elucidar que todos contribuem justamente para que, no que diz respeito as mortes violentas, a maioria ter a autoria identificada e os responsáveis processados, "fazendo com que a questão da impunidade não se imponha dentro da nossa cidade".
Segundo Benites, a questão da impunidade sempre é acentuada pelas pessoas que trabalham nos estudos de segurança pública, criminalidade. Ele elucidou que sempre é apontado como fator primordial para o aumento de mortes violentas a questão da impunidade. "Então, quanto maior os números de homicídios e menor apuração, a tendência é cada vez maior de assassinatos", resumiu Benites. De acordo com o delegado, quando há uma resposta por parte do Estado, apurando, investigando e apontando os autores, que são processados e eventualmente condenados, isso gera uma diminuição da impunidade dentro da sociedade.
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