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Não seria mais fácil zerar e reiniciar tudo?

imagem ilustrativa

Tenho lido tanta coisa sobre a fraude do INSS que cheguei à conclusão, em análise simplista, de que é mais fácil zerar tudo e começar novamente. Como já se sabe no que vai dar se não esquecermos do que já aconteceu em um passado não tão distante, o melhor seria esquecer? Claro que não. Tem que seguir as investigações para se saber realmente quem são os culpados. Mas, pelo visto, já temos ideia — levando, é claro, em consideração as declarações de diversos órgãos do próprio governo.  

A matéria que li ontem dá uma noção da “esculhambação”, contábil ou não, dos diversos ministérios do governo atual. Leia com atenção e análise despido de possível bandeira partidária:  

“TCU analisa falhas em registros de valores e destinações no INSS. Informações constam em relatório analisado pelo Tribunal de Contas da União nesta quarta-feira (14/5), em sessão plenária. O relatório evidencia falhas estruturais e recorrentes nos controles contábeis do INSS. 

Um relatório analisado nesta quarta-feira (14/5) pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revelou um cenário de falhas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o documento, produzido pelo ministro e relator do caso, Jhonatan de Jesus, foram identificados diversos registros incorretos de valores e destinações nos sistemas do órgão, além da perda direta de recursos públicos. 

Segundo o relatório, “em 2024, o Fundo do Regime Geral de Previdência Social (FRGPS) sofreu uma perda de R\$ 501,43 milhões de compensações previdenciárias, cujos créditos prescreveram devido ao atraso na análise de 39.318 requerimentos” — o que resultou na perda do direito de receber os valores devidos por outros regimes previdenciários. 

O relatório também constatou uma série de falhas, como o uso de datas incorretas em planilhas, o registro de créditos e obrigações maiores do que os reais, despesas de anos anteriores lançadas como se fossem de 2024, ausência de provisões para pensões por morte, receitas antigas registradas como atuais e classificação orçamentária equivocada. 

Além disso, foi identificada a contabilização indevida de despesas do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O INSS registrou como despesas o que, na verdade, são de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Segundo o relatório, embora o INSS “seja o responsável pela operacionalização do pagamento do BPC, o financiamento e a gestão desses benefícios competem ao Ministério do Desenvolvimento Social”.  

Até aqui é parte do problema que mostra a gravidade das “falcatruas”. Agora, como complemento: o INSS — onde, parece, nasceu tudo — identifica que mais de 80%, até aqui, foram descontos sem o devido comprovante de autorização do segurado. 

O relatório evidencia falhas estruturais e recorrentes nos controles contábeis do INSS e do FRGPS, com impactos relevantes tanto na transparência das demonstrações financeiras quanto na perda real de recursos públicos.  

Voltei 

Cá entre nós, pelo andar da carruagem e o descontrole nas informações oficiais, é um tema para demorar muito tempo. A única coisa que pode agilizar é a colocação de alguma denúncia que envolva membros da oposição atual no meio da “fumaceira”, para diminuir o efeito político. Ou seja, como diria o Maluf: “Agora somos todos iguais”. Tem que rir para não chorar.  

E aí vem a letra de um samba que muitos ficarão brabos, me considerando um “derrotista”: 

"Se gritar pega ladrão..." 

Eu, hein. KKKK  

Concordam ou não? 

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