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Edgar Muza

AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS/SEGUE O BAILE

Não muda nada e nem é surpresa para ninguém. Na segunda feira (dia primeiro de abril) os postos do Distrito Federal tiveram seus produtos majorados, de novo. A alguns dias, houve uma ‘pendenga’ entre os acionistas da Petrobras e o governo, pela distribuição á menor do que o esperado, nos dividendos do lucro da companhia. Foi um bafafá danado. O governo tinha dito que o aumento dos combustíveis não tinha que seguir os preços internacionais. A pergunta que fica: E agora seguiu? Ou o aumento servirá para cumprir com os dividendos á menor distribuído pelo lucro do ano passado? Pelo sim pelo não, o combustível aumentou no DF. No resto do Brasil não sei, mas se aumentou foi simplesmente para corrigir o aumento na Petrobras. Leia a matéria do Correio Brasiliense (CB) de segunda feira: “Preços dos combustíveis dispara no DF. Segundo o Sindicato dos Postos de Combustível, o aumento é reflexo do reajuste praticado pelas distribuidoras. Além da gasolina, o etanol também teve aumento de até R$ 0,30. Gasolina teve aumento de R$ 0,25 e etanol de R$ 0,30 . Nesta segunda-feira (1º/4), diversos postos de combustíveis do Distrito Federal surpreenderam os consumidores ao apresentarem os novos valores dos combustíveis na cidade. Segundo o presidente do Sindicato dos Postos de Combustível do Distrito Federal,  Paulo Tavares, a mudança nos preços é um reflexo dos aumentos praticados pelas distribuidoras de combustíveis. “Nós, revendedores, não compramos combustível da Petrobras, compramos das distribuidoras. E as distribuidoras, na última semana (entre os dias 25 e 31 de março), realizaram dois reajustes”, explicou Paulo”. Segundo informação da matéria a culpa é das distribuidoras, porque a Petrobras  está 17% abaixo dos preços internacionais. Ora bolas, é simples de calcular, se a Petrobras vende abaixo dos preços internacionais, deve compensar com o aumento nas distribuidoras porque quem paga sempre são os consumidores. Da para entender, não?. 

A VERDADE PODE DEMORAR/ UM DIA AFLORA 

Alexandre Garcia um dos mais antigos jornalista e colunista, com suas opiniões publicadas em diversos jornais brasileiros conta um fato que para muitos passou desapercebido, para ele não. É o caso do assassinato da vereadora Marielle. leia parte de seu comentário que ‘colo’:” Durou seis anos. Foi um longo tempo. Mais que uma daquelas novelas inacabáveis, mas acabou. Interessante que acaba registrando na partitura da história o sinal musical, em italiano, Da Capo. Para assinalar que o final já estava lá no começo e, agora, basta repetir os acordes e a letra. O então ministro da Justiça e Segurança Pública, a que se subordina a Polícia Federal (PF), hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), lembra. Ele postou no X (antigo Twitter) que, em 2019, já aparecia o nome do mandante e o motivo. O governo na época quis terminar logo com a agonia e propôs que a PF assumisse o caso para concluir o inquérito. Mas a reação foi gigantesca. Acabar logo com essa campanha que tem a força dramática de um corpo de mulher assassinada? Perder a força dos ingredientes? Jamais. Não, deixem a Polícia Civil do Rio conduzir a novela, sob a batuta do delegado Rivaldo Barbosa. E durou seis anos, desde o assassinato, em março de 2018. Os Brazão já estavam citados, talvez até a espelhar um triste trocadilho como aumentativo de Brasil. Mas ficaram ocultos porque o alvo eram os Bolsonaro. Noticiaram até que miliciano, assassino de Marielle, fora à casa dos Bolsonaro em um condomínio na Barra da Tijuca. Por 300 semanas se insinuava nas redes sociais ou na tevê e jornais que o sobrenome Bolsonaro bordejava o assassinato de Marielle como a faca de Adélio tangenciou os órgãos vitais do candidato naquele mesmo ano de 2018. Mas não dá para comparar os dois casos. Um brigava pelo território da zona oeste do Rio, o outro queria o território inteiro do Brasil. Era uma questão fundiária de Jacarepaguá e adjacências, mas a campanha a converteu em luta pela democracia. Exploração do assassinato rendeu até um ministério para a irmã da vítima. Seu currículo: ser irmã da vítima. Não podiam anunciar logo o que estava já evidente em 2019. Precisava render mais frutos. Havia outra eleição”. VOLTEI- Para mim não tem mais nada  a acrescentar  no comentário . São os fatos e, fatos são fatos. Concordam?.  

 


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