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Emprego
Há vagas no comércio e falta qualificação

Niela Bittencourt - Sindilojas apontou que há crescimento de oportunidades no setor
Quase diariamente, o Sindicato do Comércio Varejista, o Sindilojas, tem divulgado, em duas redes sociais, vagas disponíveis na agência do Sine. Todas, é claro, para estabelecimentos do setor. De acordo com o presidente da entidade, Nerildo Lacerda, em uma reunião com a nova coordenadoria da agência ficou acordada essa divulgação. O objetivo, é claro, é atingir mais candidatos. Ocorre que não tem sido fácil preencher tais vagas. Falta especialização para trabalhar no comércio, de acordo com Lacerda.
Na sexta-feira, por exemplo, havia vagas para encarregado de obras, armador, carpinteiro, encanador, eletricista, serralheiro, pintor de alvenaria, servente e operador de empilhadeira. No começo da semana o chamado era por mecânico a diesel, auxiliar de mecânico, camareira de hotel e vendedor externo. "Todas as vagas possuem requisitos solicitados pelos empregadores, assim, cada vaga tem a sua especificação conforme a necessidade dos empresários", destaca as publicações do Sindilojas.
Questionado se tem aumentando o número de vagas para o comércio neste segundo semestre, Lacerda garantiu que sim. "O número de vagas tem aumentado, mas nem todas tem sido preenchidas, pois falta especialização aos candidatos", sustentou o presidente do Sindilojas. Ele ainda mencionou que muitos trabalhadores têm buscado uma recolocação no mercado de trabalho. "Com o fechamento do (hipermercado) Big, muitos foram demitidos. Talvez sejam readmitidos após a conclusão da reforma", explicou.
Vale mencionar que o comércio no Estado registrou perda de 6,9% no número postos de trabalho. Mais de 49 mil pessoas ficaram desempregadas. Também houve queda no número de lojas: foram 10,9 mil unidades a menos. Isso entre os anos e 2019 e 2020. Com a queda de 7,9% em um ano, havia no Rio Grande do Sul em 2020 um total de 126,3 mil lojas, o menor número desde o início da série histórica da pesquisa, em 2007.
No país também houve queda na ocupação e percentual chegou a 4%. Tais dados fazem parte da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) e mostram que também houve queda recorde do número de trabalhadores em dois dos três grandes segmentos do comércio: -7,1% no setor varejista, que emprega 73,1% dos trabalhadores do comércio, e -14,8% no segmento de veículos, peças e motocicletas. No atacado, a retração foi de 2,2%.
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