Na tarde de ontem foi lançado pela direção da Santa Casa de Caridade o Projeto Compartilhe Solidariedade. O evento contou com a presença de representantes de Rotarys, Lions, Conselho Bageense da Mulher Empreendedora (Cobame) e igrejas.

A finalidade do projeto é ajudar na compra de materiais e móveis para a sede da Radioterapia. De acordo com o coordenador do serviço oncológico da Santa Casa, Aires Prado, o montante necessário é de R$ 450 mil. Ele explicou que o serviço irá atender não apenas os pacientes de Bagé, mas também as cidades da macrorregião - entre as quais Santa Maria e Pelotas. "Nós buscaremos ampliar os serviços oncológicos, onde atenderemos em média 50 pessoas por dia em oito horas de trabalho. A Santa Casa necessita de ajuda e para isso aquelas pessoas que querem ser bem atendidas, têm que colaborar", falou Prado.

O provedor do hospital, o médico Carlos Eduardo dos Santos, salientou que se tudo correr conforme está sendo planejado, a Radioterapia começa a funcionar na segunda quinzena do mês de setembro. Segundo ele, ainda são necessárias algumas medidas a serem tomadas, como por exemplo, a vistoria da Vigilância Sanitária do Estado. Além disso, ainda falta a solicitação de credenciamento junto a Secretaria Estadual de Saúde e, depois, encaminhar os documentos para o Ministério da Saúde para poder credenciar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "Hoje estamos lançando esse projeto e tenho certeza que todos participarão", pontuou.

Santos informou que o antigo Clube Comercial, por meio do ex-presidente Roberto Bandeira, já fez uma doação para o serviço de Radioterapia. O provedor explicou que esse valor de R$ 450 mil é para a compra de computadores, cadeiras, móveis e equipamentos de segurança que serão usados pelos profissionais. "E, ainda não tão urgente, mas necessário a aquisição de uma ambulância", completou.

Como doar

As doações serão feitas pelo PIX 226.338.630.00 que está em nome do Grupo de Apoio a Santa Casa. Ao ser perguntado qual foi a doação que a ex- diretoria do Comercial fez, Bandeira respondeu que foi a compra de um carrinho de emergência que vem equipado com um desfilibrador e um monitor multiparâmetro, que serve para medir os batimentos cardíacos do paciente.