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Tem coisas que não entendemos — exemplo: política

Quando eu falo em política, eu abordo todos os seus braços. Quem não sabe que a política abrange o setor financeiro, a Justiça Eleitoral, o setor jurídico de cada partido e uma série de outros temas correlatos que formam o tecido político (tecido político em homenagem ao Dr. Albero)?  

Pois bem, o tema a seguir vem bem a calhar num momento em que muitos estão sendo condenados pela Justiça — e alguns, segundo suas defesas, não cometeram nenhum ato que justificasse a sua punição. É assim que a banda toca. Vou “colar” a matéria publicada ontem, quinta-feira, no Correio Braziliense, coluna de Ana Maria Campos:  

"TRE-DF vai recontar os votos de 2022 e diplomar Rollemberg como deputado federal"  

Não é um tema novo, ao contrário. Leia e analise: 

“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comunicou os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito das regras para a contabilização dos votos nas sobras eleitorais para a eleição de deputados federais. Com a decisão, os TREs terão de recontar e retotalizar os votos da eleição de 2022 para que os contemplados com as novas regras possam ser diplomados. No Distrito Federal, o único beneficiado é o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que deverá assumir o mandato no lugar de Gilvan Máximo (Republicanos). Pelas redes sociais, Rollemberg comentou o andamento do processo que já dura dois anos e meio: 'Embora essa decisão tenha demorado bastante, eu não medirei esforços para recuperar o mandato perdido', afirmou.”  

A pergunta que cabe: ele terá direito a reembolso pelo tempo que ficou sem mandato por erro de cálculo da própria Justiça? Ou — o que é pior — essas novas regras que a matéria enfatiza foram criadas após a eleição? Como chato que sou (e desconfiado), pergunto: quem ocupou seu lugar vai ter que devolver o dinheiro que recebeu? Ou é a Justiça Eleitoral que, com seus recursos, terá que indenizar o prejuízo? E, por último: se já sabem que vão ter que devolver o mandato, para que mandar contar novamente? Viram como não é fácil?  

Enquanto isso, na França... 

Lula se reuniu com Macron: 

"É impressionante o negacionismo da extrema-direita", diz Lula na França.  

Lula afirmou que o Brasil e a França devem defender a democracia, o multilateralismo e o livre comércio. O presidente brasileiro também voltou a defender uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ele, Brasil e França precisam estar cada vez mais juntos para defender "três coisas sagradas": a democracia, o multilateralismo e o livre comércio. "Não é possível destruir coisas que foram construídas com muita força depois da Segunda Guerra Mundial e tentar o protecionismo e o unilateralismo. É impressionante o crescimento do negacionismo e do radicalismo da extrema-direita, que não reconhece as instituições e a verdade, e está ganhando espaço no mundo inteiro", disse Lula em declaração conjunta com o presidente Emmanuel Macron, nesta quinta-feira (5/6).  

Lula a Macron: "Abra seu coração para o acordo do Mercosul com a UE." 

Lula também lembrou do legado de Bruno Pereira e Dom Phillips, assassinados há três anos, e do fotógrafo Sebastião Salgado, falecido em 23 de maio. "A melhor maneira de honrá-los é garantir que suas lutas não foram em vão e assegurar que permaneceremos firmes na defesa da democracia, da paz e do desenvolvimento sustentável", citou. O presidente brasileiro voltou a defender a reforma do Conselho de Segurança da ONU: "As Nações Unidas completam 80 anos padecendo de grave déficit de legitimidade e eficácia. As guerras na Ucrânia e em Gaza, a situação no Haiti e tantas outras crises esquecidas demonstram que a reforma do Conselho de Segurança da ONU é inadiável", pontuou.  

Lula disse ainda que reconhecer o Estado Palestino é um dever moral e uma exigência política: "O Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a fazê-lo. Todos esses conflitos consomem recursos valiosos para o desenvolvimento", ressaltou.  

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