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A guerra continua mais forte ainda

Senado americano, através de alguns de seus componentes vinculados aos democratas de lá, articula a derrubada do tarifaço contra o Brasil. Matéria de ontem que circulou pelos jornais do mundo. Vamos ao corpo da matéria, que é complicada, mas que já está dando o que falar. Até quando? Pergunto. É um tema que movimenta a política internacional, porque divide o mundo entre democratas e ditadores. Primeiro porque mexe com o bolso dos países. E, quando mexe, é sinal de que fica perigoso. Trump, republicanos; e Lula, democratas. O que está acontecendo, eu pelo menos, que acompanho política há mais de 60 anos, nunca tinha visto. 

É claro que o debate agora é entre democratas e republicanos dos Estados Unidos. Porém — e sempre tem um porém — envolve o Brasil com o tarifaço do Trump. Então, para chegar a uma conclusão, tem que se fazer um exercício maluco que dói a cabeça de qualquer um que pensa normalmente. Democratas e republicanos americanos disputam o governo americano a "tapa e bofetada" desde que nasceram. Lá, já mataram presidente da República na disputa política para assumir o governo. Pois bem, neste aspecto, não vejo ninguém se mover para tentar evitar o pior. 

Vou "colar" parte da matéria para que os leitores entendam o que nos espera: 

"Senadores democratas articulam derrubada do tarifaço contra o Brasil. Assinaram comunicado que contesta as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos. Grupo pretende usar manobra parlamentar para votar o tarifaço no Congresso. 

O 'tarifaço' de 50% a alguns produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos pode ser questionado pelo Congresso norte-americano. Isso porque os senadores democratas Jeanne Shaheen, Tim Kaine, Chuck Schumer e Ron Wyden assinaram comunicado que prevê o uso da chamada 'legislação privilegiada' — uma manobra parlamentar para que a Casa priorize a votação do tarifaço. Em uma ordem executiva emitida ontem, Trump invocou a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) para impor as tarifas. Qualquer senador pode desafiar o uso da IEEPA com uma resolução privilegiada, como a que os legisladores apresentarão. Isso significa que o Senado será obrigado a votar a legislação", diz o comunicado assinado pelos senadores. 

A matéria do jornal, baseada no pedido dos senadores americanos — poucos, é bem verdade —, pode se tornar uma versão moderna de outras guerras iniciadas que causaram abalo nas finanças dos países. Eu acho que, com a entrada dos democratas americanos que visam assumir o governo nas próximas eleições... Mas a velha guerra da lagosta, atual, está me levando a uma conclusão: em breve, os congressistas americanos vão se juntar e vão chegar ao governo Trump e conseguir “baixar a bola” sem dar balão. Será que ninguém parou para pensar o que seria, ou no que daria, essa guerra econômica? 

Prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal! 


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