Educação
Secretário diz que Bagé banca as escolas militares

Niela Bittencourt -
O governo federal irá encerrar o Programa Nacional das Escolas-Cívico Militares (Pecim). Esta semana, o Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício aos secretários de Educação informando que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas.
Essa era a principal bandeira do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.
Bagé se notabilizou por ter três Escolas-Cívico Militares: São Pedro, João Severiano e Geteco.
De acordo com a Agência Brasil, o MEC informou que será iniciado um processo de “desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidas na implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educacionais".
A pasta também solicitou aos coordenadores regionais do Programa e Pontos Focais das Secretarias que assegurem "uma transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo Programa", acrescentou o texto.
Com o encerramento do programa, de acordo com o MEC, cada sistema de ensino deverá definir estratégias específicas para reintegrar as unidades educacionais às redes regulares. A pasta disse, ainda, no ofício, que está em tramitação uma regulamentação específica que vai nortear a efetivação das medidas.
Três instituições
O Folha do Sul entrou em contato com o prefeito Divaldo Lara. Foram feitas quatro tentativas por celular e ligações caiam na caixa postal. Pela coordenadora de Comunicação, foi dito que o prefeito estava em reunião.
O secretário municipal de Educação e Formação Profissional, Omar Soares, informou que, hoje pela manhã, haverá uma reunião com o prefeito e as diretoras das três escolas cívico-militares.
Ao ser perguntado se Bagé tem como manter as escolas, Soares respondeu que sim.
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