BAGÉ WEATHER

Varíola dos macacos

Saúde divulga orientações para gestares e puérperas

Divulgação/MS -

Para evitar casos da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, e prevenir a transmissão da doença especialmente na gravidez, o Ministério da Saúde publicou, orientações para profissionais da saúde, gestantes, lactantes e puérperas que apresentem sintomas ou casos positivos da doença.

Para profissionais da saúde que estejam envolvidos no atendimento, entre as recomendações, estão:

Em gestante assintomática pós-exposição ao vírus:

 Em caso de teste negativo - O monitoramento será suspenso;

 Em caso de teste positivo - Será indicado o isolamento domiciliar por 21 dias, sem visitas;

 A gestante também será instruída à automonitoração, acompanhando sua temperatura e o aparecimento/evolução das lesões cutâneas.

Para gestantes com sinais ou sintomas suspeitos de varíola dos macacos:

Em caso de teste negativo - Será indicado o isolamento domiciliar por 21 dias, sem visitas e orientada a automonitoração. O teste deve ser feito novamente caso os sintomas persistam;

Em caso de teste positivo - Levando em consideração maior risco, é indicada a hospitalização da gestante nos casos moderados, graves e críticos;

Dentro do conhecimento disponível até o momento, os profissionais de saúde devem saber que: as gestantes devem ficar em isolamento domiciliar com acompanhamento pela equipe assistencial, em caso de doença com quadro clínico leve;

As pacientes com casos de maior gravidade devem ser acompanhadas em regime de internação hospitalar;

Não há ainda protocolo de tratamento específico com antivirais no ciclo gravídico-puerperal;

O monitoramento da vitalidade fetal deve ser cuidadoso nas pacientes com a doença moderada, grave ou crítica, em vista da constatação de maior morbimortalidade do concepto nestes casos;

A via e o momento do parto têm indicação obstétrica e a cesárea como rotina não está indicada nestes casos; o aleitamento deve ser analisado de acordo com o quadro clínico cada caso específico.

Tratamento na gravidez

Apesar da doença transmitida pelo vírus monkeypox ser considerada uma doença autolimitada, que geralmente apresenta cura espontânea, em alguns casos, pode haver a necessidade de tratamento medicamentoso específico, sobretudo em pessoas imunossuprimidas.

Na maioria das vezes, só há indicação de uso de tratamento sintomático para febre e dor. Nos casos que apresentem lesões mais significativas, algumas medicações podem ser consideradas após avaliação médica.

Em geral, as gestantes apresentam quadros leves e autolimitados da doença; nestas não há indicação de antecipar o parto.

As recomendações do Ministério da Saúde para gestantes, puérperas e lactantes são:

Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades, e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);

Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;

Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato;

Mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;

Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.


Comércio abre no domingo e ticket médio atinge os R$ 150 Anterior

Comércio abre no domingo e ticket médio atinge os R$ 150

De esportes a culinária, livros são opções de presentes Próximo

De esportes a culinária, livros são opções de presentes

Deixe seu comentário