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Equipe da Frei Plácido faz vaquinha on-line

Reprodução/FS - Grupo precisa agilizar documentação já em novembro
Quatro alunos e um professor do curso Técnico em Mecânica da Escola Estadual Frei Plácido tiveram um projeto admitido na NASA Human Exploration Rover Challenge, da Agência Espacial dos Estados Unidos. Trata-se da única equipe brasileira a participar da atividade: o grupo desenvolverá um protótipo de carrinho movido a pedaladas. Conforme uma das estudantes do grupo, Isabélli Marques, após o projeto ser aceito, eles precisam desenvolver e testar um rover, que é veículo de exploração espacial, até abril de 2023. Porém, para que tudo isso seja possível, a equipe busca os valores nacessários, inclusive para a viagem.
Isabélli comentou que uma vaquinha está on-line e quem quiser ajudar também pode fazer isso pelo Pix. A meta é R$ 250 mil. "A gente já arrecadou R$ 2 811,49 no Pix e R$ 655 na vaquinha", pontuou. "Aproximadamente R$ 5 mil é para nossa documentação, R$ 120 mil para transporte do rover, R$ 17 mil a construção do rover, e o restante, passagem e estadia nos Estados Unidos", detalhou. Ela enfatizou que a urgência, neste momento, é a documentação, que o grupo quer que fique pronto até dezembro. Ou seja, é preciso pagar o montante necessário até novembro.
"O Estado prometeu contribuir, mas não tem valor definido ainda", ponderou. A estudante ressaltou que o grupo está aberto para parcerias e que os integrantes pensam em fazer alguma outra coisa para conseguirem os valores. "O problema é que a equipe está bem sem tempo para organizar um evento. Claro que estamos indo nos eventos que conseguimos, mas organizar um já é mais complicado", explicou, ao mencionar a possibilidade de fazer um bingo, por exemplo.
A vaquinha on-line está disponível no link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/nos-ajude-a-ir-para-nasa e o Pix da equipe é isanasa2022@gmail.com.
Entenda
O evento anual, que acontece em Huntsville, Alabama, apresenta um desafio de design de engenharia para envolver os alunos na próxima fase da exploração espacial humana. O objetivo é desafiar os alunos a criar um veículo movido à tração humana projetado para atravessar a superfície simulada de outro mundo e completar tarefas de missão ao longo do caminho. As equipes de alunos projetam, constroem e testam tecnologias que permitem que os rovers funcionem em uma variedade de ambientes. Isabélli explicou que o veículo irá passar por um terreno simulando Marte, Lua e outros corpos do sistema solar.
O grupo
Além de Isabélli, o grupo é formado por Sofia Cuadros, Bernardo Freitas, Carlos Eduardo Munhoz e o professor Rodimar Acosta. A estudante possui um Instagram chamado @lugardeciencia, onde vai ser publicado todo o processo de criação do veículo. Para ela, a motivação na hora de submeter o projeto foi de provar que a escola pública e uma equipe brasileira têm capacidade de serem aceitos em um evento desta magnitude. "Estou bem confiante e acho que vai dar tudo certo", ressaltou.
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