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Setembro Vermelho
Alerta é sobre doenças cardiovasculares em pets

Reprodução FS - Período chama atenção para importância da prevenção
No Setembro Vermelho, o período é de conscientização sobre as doenças cardiovasculares em cães e gatos. A reportagem conversou com a médica veterinária Juliana Flôres, que detalhou os sinais que devem deixar os tutores em alerta e, também, alguns procedimentos importantes para evitar complicações. A ida ao veterinário é sempre importante para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, que vá garantir qualidade de vida ao bichinho.
A profissional destacou que as doenças cardiovasculares em pets são bem comuns na rotina veterinária. "Check-ups são de extrema importância para a detecção precoce dessas patologias, exames como ausculta cardíaca, aferição da pressão arterial, eletrocardiograma, raios-x e ecocardiograma são importantes", explicou, ao ressalvar que este último não está disponível na cidade.
Alguns sinais devem acender um sinal de alerta nos tutores, que precisam ficar atentos: tosse, cansaço fácil ao exercício, desmaios, síncopes, mucosas azotêmicas (coloração roxa), ascíte (coleção de líquido no abdômem) e dificuldade respiratória (edema pulmonar) são alguns deles. Ela mencionou alguns fatores que podem acarretar em doenças cardiovasculares, como obesidade, má alimentação, problemas de hipertensão, e até porte do animal e predisposição racial devem ser levados em consideração. É claro que por vezes não há causa conhecida.
São fatores predisponentes, assim, animais que estão acima do peso, raças predispostas como Poodle e Yorkshire, e animais com problemas de pressão alta.
"Em cães, devemos destacar as doenças valvares como as mais comuns e em gatos a cardiopatia hipertrófica como a vilã", mencionou. Para garantir uma qualidade de vida ao bichinho, é preciso alertar para a importância de uma consulta com médico veterinário. Isso "para um correto diagnóstico, estadiamento da doença e a instituição de tratamento para cada caso específico".
Vale mencionar que pesquisas apontam que o organismo dos cachorros de pequeno porte é mais propenso à insuficiência da valva mitral, cuja doença é conhecida por tosse e dificuldade respiratória. Tal doença pode parecer um problema pulmonar, mas, em síntese, está ligada ao coração.
Já nos cães de porte grande, a cardiomiopatia é uma preocupação: com tal problema, os cachorros ficam com fraqueza e podem até desmaiar. Em casos mais graves, pode causar arritmia e provocar a morte súbita do animal.
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