Paralisação
Servidores penitenciários aprovam estado de greve

Divulgação/Amapergs Sindicato - Decisão foi tomada ontem em assembleia geral
Os servidores penitenciários decidiram por unanimidade decretar 'estado de greve'. Dessa forma, conforme deliberado em assembleia geral extraordinária da categoria, nesta terça-feira pela manhã, a Amapergs Sindicato entregou as exigências aprovadas pelos servidores com prazo para governo gaúcho atender até o fim do mês. De acordo com o sindicato, se o governo não ceder, uma greve será desencadeada no fim de janeiro.
Estavam presentes no Plenário Otávio Rocha da Câmara de Vereadores de Porto Alegre mais de 800 servidores penitenciários que, na parte da tarde, promoveram dois atos, no Centro Administrativo (CAFF) e em frente ao Palácio Piratini, respectivamente.
"Entregamos nossa pauta. O governo Eduardo Leite precisa ter essa sensibilidade. O sistema prisional, os servidores, estão no limite e a greve é iminente. O governo precisa ceder para que o pior não ocorra", salientou o presidente da Amapergs Sindicato, Saulo Felipe Basso dos Santos. A entidade representa mais de sete mil servidores penitenciários que atuam em 150 casas prisionais em todo o Rio Grande do Sul.
As reivindicações
1. Substituição do atual superintendente da Susepe, José Giovani Rodrigues.
2. Publicação das promoções dos servidores penitenciários até o fim do mês.
3. Responsabilização da Susepe e Secretaria de Estadual de Segurança Pública por descumprimento do decreto que obriga a publicação das promoções.
4. Manutenção da carga horário de trabalho sem qualquer alteração.
5. Reposição da inflação igual ao que for concedido às demais forças da segurança pública do Estado como Brigada Militare Polícia Civil
6. Agilização na regulamentação da Polícia Penal, que transforma servidores penitenciários em policiais penais, equiparando-os às demais polícias.
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