Povos
Indígenas Guaranis e Caingangues apostam em Bagé

Luciano Madeira - Chefe da família disse que vendas e doações estão fracas
A cidade de Bagé é atrativa para indígenas em períodos que antecedem datas especiais, principalmente o Natal. As famílias, de outras regiões do Estado, vem para a Rainha da Fronteira para comercializar artesanatos confeccionados por elas. Eles têm como ponto de referência o prédio da Estação Rodoviária, onde ficam acampados.
Estão na cidade indígenas Guaranis e Caingangues. Além da venda do artesanato, alguns apostam na música para atrair compradores. A reportagem conversou, na tarde de ontem, com integrantes da tribo Guarani que estão no centro da cidade. Gabriel da Silva, 32 anos, contou que além dele, a esposa de 35 anos e os filhos de 12, seis e quatro anos pertencem a tribo Guarani e são da cidade de Cachoeira do Sul. O indígena disse que além deles, estão na cidade os Caingangues que vieram de Tenente Portela.
Silve falou que estão acampados no mesmo local - só que em barracas separadas. O indígena comentou que a família vem todos os anos a Bagé para vender artesanato. Segundo ele, o dinheiro é usado para comprar gêneros alimentícios. "Aqui é bom de vender, mas esse ano as vendas estão muito fracas", lamentou.
Além disso, contou que até as doações de alimentos também diminuíram. No entanto, garantiu que vai permanecer na cidade até o Natal e depois irão embora.
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