Pujança
Bageenses falam da expectativa para a Expointer

Reprodução/Internet - Cavalos do município tem boas chances ao Freio de Ouro
Começa no dia 4 de setembro, mais uma edição da Expointer- considerada a maior feira agropecuária da América Latina. A feira leva para o Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio, o que o Rio Grande do Sul tem melhor em termos de produção no campo.
Após a edição de 2020, ter sido totalmente virtual em função da pandemia,para este ano, a expectativa dos organizadores é que os negócios sejam superiores. Uma novidade é a volta do público, e os ingressos poderão ser comprados pela internet.
Bagé e região são sempre presenças marcantes na Expointer o onde cabanhas tradicionais das mais diversas espécies participam das competições e são premiadas.
O presidente do Núcleo de Hereford e Braford da Região da Campanha, Galvão Coelho Caminha Neto, disse que, a esperança é de uma grande Expointer , porque a pujança dos animais região é muito grande. "É o momento em que o produtor leva os exemplares para fazer bom negócios", frisou.
Neto afirmou que Bagé vai estar bem representada pelas mais diferentes cabanas. O vice- presidente do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Bagé, Diego Mattos salientou que o município vai estar muito representaoa nas principais provas e que na Morfologia vai estar com aproximadamente 20 animais. Nas provas do Frei de Outo, serão dois exemplares com grandes chances de conquistar a tradicional prova do Cavalo Crioulo.
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Naturalmente Coloridos, Oscar Francisco Colares ( Cacaio), contou que este ano, a entidade vai levar para a Expointer 157 animais e Bagé vai estar representada por três cabanhas tradicionais na ovinocultura assim como uma cabana de Candiota. "Nós vamos com boas expetativas de vendas porque a pecuária está em estabilidade e o produto ovino vem sendo muito procurado, acentuou Cacaio.
O presidente da Associação de Criadores de Jersey do Rio Grande do Sul, o bajeense, Cláudio Martins, disse que esse ano, superior o número de inscrição e animais para a feira. Em anos anteriores eram entre 50 a 60, e nesta edição serão em torno de 116. O dirigente estadual considera um número bastante expressivo. Ele credita esse momento positivo, as boas vendas em leilões realizados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Embora os custos sejam altos, Martins disse que o preço do leite pago ao produtor está bom. Segundo ele, 50% a mais em relação ao ano passado e anteriores. "Tudo isso estimulou o pessoal", pontuou.
Deixe seu comentário