O prédio onde funcionou a escola municipal Marquês de Tamandaré, na rua 18 de Maio, anexo a Praça das Carretas - abriga o 1º Esquadrão da Brigada Militar. Ocorre que o espaço que pertence ao município poderá virar sede da futura Guarda Municipal.

Vereadores da oposição foram semana passada até o local e não foram atendidos pelo comando da Brigada Militar. Nesta terça-feira eles protocolaram, na prefeitura, pedido para que o posto do 6º Regimento de Polícia Montada de Bagé (6º RPMon) não saia do prédio da Praça das Carretas.

O vereador Lélio Lopes (PT) disse que quando a Brigada Militar foi para aquele local diminuiu a criminalidade. Segundo ele, inclusive no redor da Praça das Carretas. "Hoje a população, se for indagada se quer que os policiais saiam de onde estão, a maioria vai responder que não. Sou totalmente favorável a Guarda Municipal. A prefeitura tem vários prédios na área central que pode ser a sede da Guarda Municipal", alfinetou.

O secretário municipal de Segurança e Mobilidade, Rodrigo Fialho, criticou os vereadores. O representante do governo municipal falou que os vereadores estão fazendo um manifesto sem terem certeza do que está sendo tratado e classificou a iniciativa como um equívoco.

Fialho informou que nos próximos dias a Guarda Municipal vai ter o curso de formação. "Nós estamos em tratativas com vários locais para a instalação da sede da Guarda Municipal, não está definido onde vai funcionar", alegou.

O secretário relatou que o Tenente Coronel Kleiton Renan Sedrez, que é o comandante da Brigada Militar em Bagé, já demonstrou interesse em retornar para sede do 6º RPMon. Fialho garantiu que os vereadores não conversaram com ele e nem com Sedrez.

Sedrez disse que existe a possibilidade dos policiais saírem sim do local que funciona na praça das Carretas e que estão em tratativas.