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Mobilização

Categorias são contra fechamento da Fase C

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Protesto teve grande adesão

No final da manhã dessa segunda-feira iniciou a manifestação contra o fechamento da Fase C da Usina Presidente Médici, em Candiota. Trabalhadores e simpatizantes do movimento cruzaram os braços no estacionamento da empresa. 

Chamado de “Pelo não fechamento da Fase C”, o movimento é liderado pelos sindicatos que defendem a categoria, como o Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul), Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), Intersul e ganhou o apoio de categorias como Sindicato dos Mineiros, Sindicato dos Municipários de Candiota (Simca), Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e Câmara de Vereadores de Candiota. 

Além destes, a Prefeitura de Candiota publicou, na tarde de domingo, um decreto municipal convocando o funcionalismo da cidade a comparecer no ato. Conforme o documento, os funcionários cumpriram uma jornada de trabalho parcial. Alguns comerciantes também aderiram ao movimento. Conforme informações do jornal Tribuna do Pampa, alguns pontos comerciais fecharam as portas no mesmo horário do protesto, que iniciou às 11h. 

De acordo com as informações obtidas pela reportagem do jornal Folha do Sul, centenas de pessoas participaram da manifestação, que se estendeu até a parte da tarde. Lideranças regionais discursaram em favor da continuidade da Fase, mantendo todos os postos de trabalho e direitos necessários. 

O vereador bageense e representante do conselho dos técnicos, Caio Ferreira, esteve na manifestação. Ele acredita que o movimento foi positivo, mas que ainda é necessário sensibilizar o governo federal para a manutenção das atividades da usina. 

  

Relembre 

A abertura do novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Eletrobrás próximo ao fim do contrato de fornecimento de energia da termelétrica a carvão Candiota C (gerida pela CGT Eletrosul) gerou o receio por parte do Senergisul de que possa ocorrer uma adesão em massa à medida pelos funcionários da térmica gaúcha.  

No entanto, a Eletrobrás afirmou, através de nota, que “não vai abrir mão de profissionais que julgar imprescindíveis para o funcionamento da usina de Candiota ou de qualquer outra de suas operações”.  O acordo de fornecimento de energia da planta se encerra em 31 de dezembro de 2024.  

A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) foi criada em 1997 pela Lei Estadual do Rio Grande do Sul n° 10.900 de 26/12/1996. Em 2000 passou a ser administrada pela Eletrobras, constituindo-se numa sociedade de economia mista vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). A sede administrativa foi transferida em 2017 para o município de Candiota, no Rio Grande do Sul. Hoje a CGTEE Candiota conta com mais de 5 mil empregos diretos e indiretos. 

 

 


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