Teve fim, no início da noite desta terça-feira, o julgamento de Richard Rodrigues Gonçalves, 34 anos, e Cristhofer Ferreira da Silva, 21 anos. Eles foram para o banco dos réus pelo assassinato de João Paulo Moreira Simões, 19 anos. A vítima foi morta com golpes de garfo e uma barra de ferro. O crime aconteceu no dia 25 de março do ano passado, na Travessa 10 do bairro Balança.

Gonçalves foi condenado a 17 anos de prisão e Silva a 15 anos de prisão - ambos em regime fechado sem o direito de recorrer em liberdade, já que eles esperam o julgamento presos.

Após ler a denúncia a juíza Naira Melkis Pereira Caminha perguntou se os réus queriam falar sobre o que aconteceu na madrugada do crime e os dois optaram em ficar calados.

A primeira testemunha a ser ouvida no julgamento foi um policial militar. Ele contou que naquela madrugada a Brigada Militar foi acionada pelos atendentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que relataram que tinha uma pessoa morta na frente da casa. "Quando chegamos no local encontramos a vítima com sinais de violência e perfurações no rosto", falou.

O policial disse que ao entrar na casa junto com o proprietário, tinha em um quarto um outro homem dormindo. Além disso, encontraram na residência uma barra de ferro e no chão estavam roupas com manchas de sangue.

A outra testemunha, um policial civil, contou que a equipe de investigação da 2ª Delegacia da Polícia Civil foi chamada até o local. Que encontraram o corpo da vítima e o quarto estava com bastante sangue. O policial falou que depois, na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), o réu Silva contou que naquela madrugada, juntamente com Gonçalves e Simões, estavam fumando crack e em determinado momento eles brigaram. E com a ajuda de Gonçalves, segurou a vítima e desferiu vários golpes com o garfo e com a barra de ferro.