AGrUPa
Entidade em defesa de Palmas mantém presidência

Divulgação/FS - Associação existe desde 2017
Recentemente, a Associação para Grandeza e União de Palmas (AGrUPa) optou por manter a atual diretoria no cargo. Assim, Vera Colares permanece como presidente da entidade até dezembro deste ano, quando deve ocorrer novas eleições.
A AGrUPa foi fundada em agosto de 2017 com o propósito de ser uma associação de moradores e produtores rurais de Palmas e das regiões vizinhas. Contudo, antes mesmo da formalização, a questão da mineração fez a entidade tomar novos rumos. "Começamos a nos envolver com pessoas de todo o Estado e até de fora dele que se identificavam com nossa forma de vida e nossos objetivos. Que queriam nos ajudar a preservar a diversidade da região", contou a presidente.
Por isso, a AGrUPa abriu espaço em seu estatuto para abrigar essas pessoas que, embora não sendo de oriundas da região, admiram e apoiam as causas defendidas pela entidade. "A AGrUPa se propõe ao desenvolvimento sustentável, apoio aos produtores, aos idosos, jovens trazendo oportunidades e valorizando nosso modo de vida e nossa cultura. Através de convênios com organizações e entidades publicas ou privadas trazer tecnologia e conhecimento para a melhoria da qualidade de vida dos associados. Ainda apoiar os moradores em todas as suas necessidades, desde encaminhamento de documentos em repartições públicas, apoio nas ações contra a pandemia, encaminhamento de demandas junto a prefeitura, como as questões relacionadas as estradas rurais, por exemplo, apoio na comercialização de produtos. Enfim, a diretoria da AGrUPa está sempre disponível para ouvir e apoiar os associados em tudo o que for possível", explicou Vera.
Atualmente, a entidade possui vagas em órgãos estaduais, como Conselho Estadual do Meio Ambiente (COMSEMA), Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH) e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã. Em nível municipal a entidade está presente no Conselho Municipal da Pessoa Idosa (Comdipi), Comitê de Combate a Mega Mineração, entre outros.
Mineração
Na pauta da proteção ao modo de vida ancestral característico da região, a AGrUPa luta contra a mineração de chumbo, as hidrelétricas no Rio Camaquã, a mina de fosfato em Lavras do Sul - que atinge o Rio Santa Maria. "Entendemos que o enfrentamento a Megamineração é uma questão de sobrevivência para as comunidades rurais, uma vez que a disputa pela água é um dos pontos principais, num momento em que estamos assistindo ao desaparecimento de rios e a escassez dramática de chuvas. Nossos planos para o futuro são a proteção e o fortalecimento das comunidades rurais dando oportunidade aos jovens, apoio a produção e comercialização, e proteção ao idoso. Trazer conhecimento e desenvolvimento sem perder a identidade de modo que esse modo de vida e o ambiente preservado que nos rodeia perdure para muito além da nossa geração e possa servir a futuras gerações e a humanidade", explanou Vera.
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