Após suspensão
Atendimentos do NBPA permanecem reduzidos

Reprodução FS - Feiras são alternativas para incentivar a adoção
No início do mês, o Núcleo Bageense de Proteção aos Animais havia confirmado a suspensão dos atendimentos gratuitos e também dos resgates. A presidente do NBPA, Patrícia Coradini, esclareceu à reportagem, na ocasião, que a decisão ocorreu devido aos altos gastos, que culminaram em dívidas. "Tivemos que suspender porque a gente está com muito gasto. Nós estamos devendo em clínicas, estamos devendo internações, buscas e a gente não tem dinheiro em caixa. Já virou uma bola de neve", argumentou, nessa reportagem. Nessa quinta-feira, o Folha questionou para Patrícia qual a atual situação: "Seguem reduzidos (os atendimentos)".
O questionamento ocorreu porque, mesmo após o anúncio da suspensão, a reportagem verificou que, nas redes sociais, os pedido de ajuda de muitos bageenses sempre acabam sendo atendidos pelo NBPA. Mas Patrícia explicou que estão sim reduzidos, e que não há como fazer internações. "As internações a gente não tem porque não tem dinheiro para elas. Segue não tendo internação nem pós-operatório", elucidou.
"A gente tem ajudado as pessoas dando algum atendimento ali no VetContainer", acrescentou. Isso ocorre quando a pessoa busca ajuda para o seu animalzinho e é visível que ela não tem condições de pagar. "A gente dá o atendimento ali, mas a gente teve que reduzir os atendimentos gratuitos também, porque não tem dinheiro", ainda explicou. Patrícia reiterou que não há dinheiro e não há como inventar: "Estamos devendo ainda. Devendo internações em clínicas veterinárias. Não conseguimos quitar do outro mês". Por fim, desabafou: "Está faltando grana. A realidade é essa. Estamos com pouca arrecadação".
Quem quiser ajudar o NBPA pode fazer isso por meio de um Pix solidário pela chave 53981140998.
Deixe seu comentário