Antônio Carlos Rodrigues, 44 anos, foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado. Ele foi julgado ontem pelo assassinato de Eugênio de Sena Alves, 72 anos. No dia 11 de agosto de 2020, o idoso foi agredido na cabeça com uma barra de ferro. Ele ficou internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Santa Casa de Caridade, onde morreu no dia 18 daquele mês. A agressão que resultou na morte aconteceu na rua 309, do bairro de Santa Thereza.

O julgamento começou às 13h30min. Uma filha de criação da vítima foi ouvida como informante. Ela pediu para falar sem a presença do réu. A depoente relatou que dias antes havia almoçado com o pai - isso num domingo. Na segunda-feira ligou para ele e como não obteve resposta foi até a residência do idoso e tudo estava fechado. "Eu olhei por uma janela e vi que tinha sangue em cima da mesa, aí eu pedi ajuda para um vizinho que arrombou a porta e eu encontrei o meu pai no quarto de hóspedes, embaixo da cama, com um ferimento na cabeça, com o olho roxo e bem desorientado", recordou.

A filha da vítima contou que ficou sabendo por um menor que seu pai tinha brigado com Rodrigues. Ela contou que o réu era vizinho do idoso e que sempre fazia trabalhos de serviços gerais para a vítima e as vezes eles bebiam juntos.

Um policial civil, que serviu como testemunha, falou que a investigação ficou a cargo da 2ª Delegacia de Polícia. Segundo o policial, mediante o que a filha da vítima relatou na delegacia, ele foi até o imóvel e fez o levantamento fotográfico. Após ouvir algumas pessoas, foi possível chegar até o nome do réu, que ao ser ouvido na delegacia, confessou que tinha agredido a vítima com uma barra de ferro.

Réu nega

A juíza Naira Melkis Pereira Caminha, que presidia os trabalhos, perguntou ao réu o que ele tinha a dizer sobre a morte do idoso. Ele respondeu que não sabia nada e negou ter agredido a vítima.