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Edgar Muza

DUAS NOTÍCIAS QUE SE INTERLIGAM

Na manhã de ontem, dia 24, nas leituras matinais em jornais do centro do país, me deparei com duas matérias que darão o que falar e muito bate-boca. A primeira delas é a manchete “Lula manda a casa civil se entender com Lira” (presidente da Câmara). Alias o deputado tem sido uma ‘pedra no sapato’ do governo. Também comentei na última semana a decisão da Câmara em liberar para analise no plenário de alguns peidos de CPIs. Desconfiado com sou comentei: ’aí tem coisa’. Ao mesmo tempo me lembrei que, alguns legisladores que negociaram sua participação no governo, estavam criticando porque não havia sido liberada parte das emendas parlamentares que entraram na negociação que formou a base do governo na Câmara. A reação do presidente da Câmara foi imediata ‘aceitar e mandar para o plenário os pedidos de CPIs. Afirmei que isso poderia ser resolvido com a liberação dos ‘pilas’. Em ano eleitoral faz falta. Não? É claro que a decisão não foi do agrado do governo. Essa decisão da Câmara, poderia atrapalhar a aprovação de projetos de interesse do governo. No possível encontro entre o governo e o legislativo (Câmara), diz a matéria do Correio Brasiliense (CB) que ‘o governo se dispõe a manter ‘apenas’ R$ 2 bilhões dos R$ 5,6 bilhões de emendas de comissão, que substituíram o chamado orçamento secreto. Isso é apenas para inicio de conversa. Há espaço, digo eu, pra mudança. É simples, um baixa o total prometido o outro levanta a oferta oferecida agora, para negociação. Um oferece abaixo do prometido e o outro levanta o valor oferecido. Até rimou. Pois bem, o título que abre a coluna de hoje aborda duas noticias que se interligam. A primeira está concluída. Manchete da segunda:

CCJ APROVA PROJETO QUE PUNE INVASORES

Comissão de Constituição e Justiça deu um recado forte ao governo. Ou honra o que foi combinado ou curte ou aguenta que vem troco (e é troco graúdo). Segundo o Correio Brasiliense se a aprovação da CCJ, que deve passar pelo plenário da Câmara, for aprovada, atinge em cheio, partidos que ‘apoiam’ invasões’. Ou seja: ‘ Quem participar das ocupações estará impedido de receber auxílios e benefícios de programas do governo federal. Projeto avança em resposta ao Abril Vermelho. Com 38 votos a favor e 8 contra, projeto que prevê uma série de punições para invasores de propriedades rurais e também de imóveis urbanos. Segundo a matéria jornalística (CB) “A união entre bancadas do agronegócio, de bolsonaristas e parlamentares, o Centrão, aprovou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta terça-feira (23/4), o andamento do projeto que atinge fortemente o centro do governo. O governo atuou no colegiado contra o avanço dessa proposta, que, se aprovado, impede quem cometeu a infração de receber auxílios e benefícios de programas do governo federal, além de não poder tomar posse em cargos ou funções públicas.” Vou ‘colar’ outro pedaço da matéria publicada pelo CB: “Os governistas entendem que o projeto, de autoria do deputado Marcos Pollon (PL-MS), atinge diretamente as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ligados à esquerda. Do lado oposto, a oposição aproveitou a reação de outros setores às ocupações dos sem-terra no "Abril Vermelho" para tentar aprovar esse texto, relatado por Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro. Presidente da CPI que investigou o MST no ano passado, cujo relatório nem chegou a ser votado, o deputado Luciano Zucco (PL-RS) disse que as penas são "até brandas". VOLTEI. às duas matéria, são exatamente iguais embora não pareça. Um faz algo e o outro reage. A primeira vista quem vai ter que ceder é o lado mais forte: Você sabe qual é ou não?.

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