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Edgar Muza

CGU EXPULSA DOIS INTEGRANTES DA SAÚDE

Controladoria geral de união expulsou dois integrantes da saúde na gestão de Bolsonaro.  Matéria colhida pelo CB (Correio Brasiliense) de ontem, quinta, dia 07 de março. São eles, Coronel Elcio Franco, que foi secretário-executivo, e Roberto Ferreira Dias, ex-diretor, foram acusados de direcionar contratação irregular de seguro-vacina contra a covid-19. A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou a sanção de destituição a dois servidores que já ocuparam cargos comissionados na alta gestão do Ministério da Saúde na gestão Bolsonaro, por acusação de direcionar contratação irregular de seguro-vacina contra a covid-19. A penalidade é a de expulsão, medida tomada após Processo Administrativo Disciplinar. A CGU apurou responsabilidades administrativas relativas a irregularidades na contratação de seguro internacional, pelo Ministério da Saúde, para cobrir riscos relativos à responsabilidade civil de vacinas contra a Covid-19 (R$ 6 milhões da Pfizer e R$ 4,3 milhões da Janssen). Franco foi acusado de ter direcionado a contratação do seguro-vacina para determinada seguradora, assim como ter delegado a pessoa alheia ao serviço público a atribuição de fazer a respectiva pesquisa de mercado. Contra Ferreira Dias pesa a acusação de ter dado prosseguimento à contratação sem a respectiva justificativa para preço e pesquisa de mercado, não observando as normas legais e regulamentares. A CGU informou que ambos tiveram direito a ampla defesa e que a destituição do cargo em comissão, mesmo os dois não estando em cargos hoje no governo, é a penalidade expulsiva aplicada a servidores ocupantes de cargos comissionados que tenham praticado irregularidades no exercício desses postos de confiança. A penalidade equivalente aplicável a servidores concursados é a demissão. Os dois foram citados no relatório final da CPI. Élcio Franco tem o pedido de indiciamento feito pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), acusado de epidemia com resultado morte e improbidade administrativa. Dias aparece no relatório suspeito de corrupção passiva, organização criminosa e improbidade administrativa. Quem diria que Renan Calheiros, com milhares de processos, parado no judiciário, por corrupção hoje está por cima e pune um possível corrupto, sem olhar para traz e muito menos sem olhar no espelho. Faz parte do mundo político. Agora, outra coisa que chama atenção é a ‘expulsão’ de dois indicados por |Bolsonaro, mesmo que eles não estejam mais exercendo a função. Não teve julgamento na Justiça só na Controladoria Geral da União. Como foi só ‘expulsão’ (de quem não estava mais exercendo a função) o processo na justiça pode continuar com denuncia contra os dois assessores, por apropriação indébita ou corrupção, como queiram. Mas, (nada está tão ruim que não possa piorar), é a luta entre o ‘bem e o mal’ Ou a busca pelo poder a qualquer preço. Concordam? 

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