Estiagem
Quebra na lavoura do milho chega a 60% na região

Gustavo Mansur/Especial FS - Grão é a base da alimentação do animais
A cultura mais impactada até o momento com a estiagem que assola a região é o milho. O grão é a base da alimentação dos animais. As lavouras de milho são as primeiras a darem sinais dos efeitos da estiagem. A informação é do coordenador-adjunto do escritório da Emater regional, Carlos Eduardo Suertegaray.
Em relação a lavora de soja, o coordenador informa que a quebra é de 30% a 35%. Segundo ele, a lavoura de arroz ainda tem água, mas, se não chover nos próximos dias, poderá ficar com déficit hídrico.
Suertegaray comenta que tem previsão de chuva para este final de semana. Porém, se isso não acontecer, ele afirma que o cenário nas lavouras irá ficar bem complicado.
Arroz
O coordenador do 24º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), engenheiro agrônomo Juliano Brum de Quevedo, enfatiza que o arroz é uma cultura irrigada, que também enfrenta problemas, mas não de forma generalizada. Segundo ele, são problemas pontuais, se comparados com a soja.
O coordenador do Núcleo informou que está sendo feito um levantamento sobre a situação. Ele argumenta que, se chover na próxima semana, isso pode minimizar a estiagem. Quevedo lembra que a lavoura de arroz está entrando na fase final - algumas iniciando o processo de florescimento. "Precisamos fazer o acompanhamento para ver como vai ser", disse o engenheiro agrônomo.
O 24º Nate atende os municípios de Bagé, Aceguá, Candiota e Hulha Negra.
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