Em 2021, os Correios registraram um aumento de 40% no volume de encomendas em relação ao ano anterior. Decorrente das mudanças no comportamento do consumidor, o crescimento do segmento foi potencializado pela pandemia, que restringiu a circulação de pessoas e afetou o comércio convencional.

De acordo com a estatal, o aumento da demanda por serviços de entrega não prejudicou as operações. "Medidas como a redução de prazos de entrega nos principais trechos do país, a criação de produtos específicos para o comércio eletrônico e a diversificação de canais de atendimento levaram os Correios a projetar um novo recorde de lucro para 2021", afirmou a estatal, por meio de divulgação.

Nesse contexto, a empresa anunciou que não efetuará reajuste nos preços de encomendas nacionais e internacionais, tais como Sedex, PAC e serviços de importação e exportação. Além disso, em 420 cidades haverá a redução dos valores praticados a partir do próximo dia 31. A estratégia é "permanecer como a maior parceira do e-commerce nacional" e auxiliar os negócios de micros e pequenos empreendedores que atuam no comércio eletrônico.