Conforme dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de Bagé, o segundo semestre deste ano começou com 2 388 novos registros. O montante é inferior ao mesmo período do ano passado: em julho de 2023, um total de 2 692 bageenses perderam o crédito na praça, uma diferença de 304 consumidores. 

O total de registros de julho deste ano, contudo, é bastante superior ao registrado nos dois últimos meses do primeiro semestre. Para comparação, em maio, 935 consumidores foram registrados como inadimplentes. A diferença significativa, contudo, tem uma explicação. Acontece que, conforme o diretor do SCPC Bagé, Francisco de Paula Maciel Pinto, desde o dia 15 de maio não foram feitas inclusões devido às chuvas que atingiram o Estado. Em junho, o total de registros ficou zerado.  

Reabilitações caíram 

O número de reabilitações de crédito ficou em 1 190 nesse mês de julho. No mesmo período do ano passado, 1 350 bageenses conseguiram quitar suas dívidas. Ao considerar, ainda, os dois últimos meses do semestre passado, é possível afirmar que houve queda no total de reabilitações, uma vez que, em junho, 1 394 bageenses conseguiram "limpar o nome". Já em maio, apenas 946 reabilitações foram computadas. O total de pedidos de informações apresentou considerável crescimento: foram 33 735 no período de 2023 e um montante de 36 535 no mês passado. 

Maior índice 

Ao verificar os dados divulgados pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de Bagé mês após mês, é possível constatar que o mês de julho foi o que contabilizou o maior número de inadimplentes. O mais próximo do total registrado no mês passado é verificado em janeiro, quando 2 050 bageenses foram negativados. De lá para cá, houve considerável oscilação, com 1 525 registros em fevereiro; 1 954 negativações em março; 935 em abril e nenhum em junho. Claro que, esse último, em decorrência das cheias. Da mesma forma, os números de maio não foram divulgados em decorrência da situação de calamidade.